24 março 2014

NÃO DESISTIR

NÃO DESISTIR

Replica aumentada
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Cor. 15:58
Existem momentos em que pensamos em desistir de tudo aquilo porque lutamos. Várias tentativas foram feitas para melhorar e parece que estamos andando em um banco de areia. Tentamos buscar forças lá no fundo do nosso ser e nos vemos impotentes. Observamos as circunstâncias, as conversas das pessoas e percebemos que alguma coisa está errada. Isso tudo é verdade. Mas existe uma pequena palavra nas Escrituras que pode mudar tudo em nossas vidas. Perseverança! Perseverar é muito mais do que agüentar uma situação adversa. É persistir com um propósito. É persistir sabendo o porque estou aguentado os momentos adversos. Perseverar é a marca daqueles que mudaram seu tempo. Conta-se que Thomas Alva Edson, o inventor da lâmpada elétrica estava na tentativa de número 700. Ao ligar os filamentos da lâmpada, a corrente elétrica passou, a lâmpada acendeu e apagou. Seu ajudante lhe disse: "Dr. Edson, já tentamos 700 vezes e não conseguimos nada, vamos desistir". Então o grande cientista lhe respondeu: "Não meu jovem, estamos 700 vezes à frente de quem nunca tentou nada, não dá para desistir agora". Tentou mais de 2000 vezes até conseguir seu intento que revolucionou a vida humana. Desistir é mais fácil e cômodo do que perseverar e continuar. Desistir satisfaz mais o ego do que enfrentar os momentos difíceis. Desistir é abortar as oportunidades que estão por se apresentar. Desistir e dizer que Deus morreu e não opera no mundo ou em nossas vidas. Desistir não deve fazer parte do cardápio do cristão. Richard Wurmbrand, pastor romeno, fundador da missão Voz dos Mártires, conta que depois de várias vezes preso, estava em sua sela e pensou em desistir, pois não via crescimento da obra do Senhor e sempre voltava para a cadeia por causa de sua fé. Alí em sua sela, mais uma vez, assentado no chão pensando em desistir, viu uma pequena formiga carregando uma folha que era duas ou três vezes o seu tamanho. Quando ela chegava lá em cima na janela e ia sair daquele lugar, a folha caia ao chão e ela descia toda aquela parede. Apanhava a folha e subia novamente. Fez isso por 14 vezes. Depois carregou a folha e saiu pela janela e não mais foi vista. Vendo aquela cena disse para si mesmo: "Se esta formiga, por 14 vezes, não desistiu e não tinha ninguém para lhe encorajar, também posso tentar novamente sem desistir por amor do meu Salvador. 
Neste momento de nossas vidas, mais do que nunca, precisamos estar firmes em nossos objetivos para vermos os resultados de nossos esforços e de nossa fé. A Palavra de Deus nos encoraja a não voltarmos atrás. Deus disse que não tem prazer naquele que volta atrás. Deus nos tem dado recursos suficientes em Sua Palavra para sermos vencedores perseverantes. Apesar de algumas coisas não darem certo, de sonhos não se realizarem, nossas posturas mentais serão vencedoras. Não olharemos para trás, nem lamentaremos porque desta vez não deu certo. Seremos firmes e constantes e experimentaremos a glória do Senhor em nosso viver. Quanto à obra de Deus, o texto citado é suficiente em si mesmo. Nosso trabalho no Senhor não é vão. Deus está vendo cada esforço nosso naquilo que fazemos para Sua Glória. Nossa maior recompensa será gozarmos de Sua presença restauradora cada dia. Cada passo dado, cada oração feita, cada esforço empreendido não caem no vazio, mas são ofertas aos pés daquele que tudo ofertou por nós, Jesus Cristo. Creio firmemente que vivemos em um tempo onde Deus espera encontrar homens e mulheres firmes em seus valores e propósitos. Que não desistam de amá-lo e servi-lo com intensidade, pois, o que nos aguarda excede toda expectativa. Ouse ser perseverante. Ouse invadir a intimidade de Deus em oração. Ouse desafiar suas crises.

SEMPRE FIRMES E CONSTANTES. NOSSO TRABALHO NO SENHOR NÃO É VÃO

Soli Deo Gloria

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

13 março 2014

QUANDO DEUS NÃO É SUFICIENTE

Quando Deus não é Suficiente

Scotty Smith
“Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração permanece inquieto enquanto não encontra repouso em ti” (Agostinho, Confissões).
“Há um vazio no coração do homem do tamanho de Deus que não pode ser preenchido por qualquer coisa criada, mas somente por Deus, o Criador, conhecido através de Jesus” (Blaise Pascal, Pensées).
Então, vieram ter comigo alguns dos anciãos de Israel e se assentaram diante de mim. Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniquidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos (Ezequiel 14:1–5).
O coração novo que temos em Cristo está ainda em processo de aperfeiçoamento, e quando Deus, de forma funcional, “não é suficiente”, nossas ansiedades e medos tomam conta, e então, saímos em busca de deuses projetados e pseudosalvadores. O que isso significa?
No início de Ezequiel 14, podemos escutar a conversa fascinante que ocorreu entre o profeta e Deus. Eis o contexto: Ao invés de apresentar e contar a história de redenção de Deus às nações, Israel havia sido gradualmente atraída para a adoração dos deuses das nações vizinhas.
O impulso de Israel à idolatria não aconteceu porque o povo ficou entediado com a liturgia de seu templo, encantado com a música das bandas de adoração nos templos pagãos, ou impressionado com a oratória do novo profeta cananeu que tinha acabado de se mudar para o bairro. Ninguém em Israel saiu em busca de um novo culto de adoração, mas de novos deuses que os servissem. O centro de sua adoração mudou de Deus para si mesmos. Eles começaram a adorar a adoração mais do que adoravam a Deus—isto é, o seu relacionamento com Deus se tornou utilitário ao invés de doxológico.
Quando a glória do único Deus vivo deixa de ser a nossa principal paixão na vida, a adoração se torna um veículo pragmático para realização de duas missões na vida: provisão e proteção. Ao invés de viver para a glória de Deus e buscá-lo para suprir nossas necessidades, passamos a existir para a nossa glória e a buscar deuses que satisfarão nossas exigências.
E como Deus reage a isso? Três fases se destacam para mim nessa passagem crucial—cada uma delas enfatiza o quão obstinadamente Deus nos ama em Cristo e quão incansavelmente ele busca o afeto de nossos corações.
O lamento de Deus: “Estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração”.
Nós somos bem capazes de levantar ídolos físicos em qualquer lugar. Mas quer seja um bezerro de ouro no pátio ou um carro novo na garagem, a principal habitação da idolatria é o coração do homem. As obras de nossas mãos ou as palavras de nossas bocas fluem simplesmente do que está acontecendo nos santuários de nossos corações. O clamor de Deus, e  mandamento, para nós é sempre “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23:26). Ele terá os nossos corações, porque somente Deus é merecedor disso.
A promessa de Deus: “eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos”.
Apesar de sua paciência ilimitada, o amor de Deus por seu povo o impele a agir com poder e, se necessário, de forma dolorosa. Como Deus nos responde segundo a nossa idolatria? Deus permite que nós experimentemos as consequências sempre destrutivas resultantes da confiança nos ídolos. Somente quando os nossos ídolos falham conosco, é que nós começamos a entender a futilidade e a insanidade da idolatria (Isaías 44). A idolatria carrega um poder de cegar e escravizar. Apenas um poder tão grande quanto a graça de Deus pode acabar com os enganos e destruir as armadilhas da idolatria.
A esperança de Deus: “Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”.
Conforme eu tenho sido guiado, e às vezes arrastado, no processo de transformação realizado pelo evangelho, poucas palavras de esperança têm tido tanto significado para mim quanto essas. Por que, às vezes, Deus torna a vida dolorosa para nós? Por que Deus escreve histórias que nós nunca escreveríamos; segue uma linha do tempo que nós nunca escolheríamos; e responde as nossas orações de tal maneira que nós pensamos que ele está nos rejeitando? Ele nos dá a resposta: “Para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”. Ninguém nos ama como Deus em Jesus—mesmo que seja necessário nos levar ao cativeiro da Babilônia para nos convencer disso.
O ciúme de Deus por nosso amor é o maior elogio que ele poderia nos fazer, e também o presente mais caro que ele poderia nos dar. Custou caro para Deus porque exigiu a vida e a morte do seu filho; custa caro para nós também porque significa que o amor de Deus nunca nos abandonará. Isso pode se tornar bem perturbador e confuso. Às vezes nós proclamamos: “Nada vai me separar do amor de Deus”, sem perceber tudo o que está implícito em tal declaração. O Deus de amor não tolerará o nosso amor pelos ídolos. Aleluia, e prepare-se.
Soli Deo Gloria
Pr. Luiz Fernando R. de Souza

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