Caro Pastor Luiz!
Vamos caminhar mais um pouco... não se canse da minha pessoa, rsrsrsrs...
- Interlocutor - Entendo que o dízimo é anterior a Moisés, à lei. Alguns até afirmam que ele foi sistematizado na lei porque já era uma prática comum dos servos de Deus. Mas se o dízimo é anterior e era praticado até por culturas pagãs, qual o critério para dizer que foi instituído por Deus? Neste caso posso ter duas opiniões aqui. A primeira é dizer que o dízimo nas outras culturas são traços da revelação de Deus etc. etc... Mas também posso dizer que Israel absorveu uma prática pagã.
Resposta Pr. Luiz Fernando
- Sua pergunta sobre o critério para dizer que foi instituído por Deus é simples a resposta: a Palavra registra tal prática, logo foi instituída por Deus. Simples desse jeito, não concorda? Às vezes achamos que tudo na bíblia é “revelação celestial”, no sentido que era desconhecido às diversas nações, mas que somente Israel passou a conhecer. Deus, embora viva e exista na eternidade não é atemporal. Ele não desconhece as dimensões que vivemos, pois, Ele ao mesmo tempo é transcendente e imanente. Quanto a dizer que Israel absorveu uma prática pagã em nada diminui o conteúdo da revelação e sua origem, pois, você deve estar lembrado que a mesma história do dilúvio está registrada em várias culturas antes de Moisés (com algumas variáveis) e nem por isso ficou fora da Palavra.
Interlocutor - Considerando que seja uma prática instituída por Deus e que ela permaneceu na Igreja, no mínimo temos que observar que ela mudou. Como escrevi no outro e-mail, parece-me que eram 3 tipos de dízimo. Por que não os praticamos mais? Não dá pra aceitar o argumento que os tempos mudaram, pois posso aplicá-lo para argumentar a favor da suspensão do dízimo também. Logo, tem que haver outra explicação.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Prezado irmão, claro que existe uma explicação. Vamos lembrar um pouco de hermenêutica, ok? A revelação de Deus é proposicional e progressiva. Ela caminha no tempo também. Ela não foi total no momento de sua expressão, mas foi sendo ampliada temporalmente. Por exemplo: A doutrina da trindade. Deus não se revelou completamente como trindade para Israel, mas foi se deixando descobrir ao longo do tempo e no Novo Testamento culminou sua revelação neste assunto. Da mesma maneira nós não podemos nos deter no tempo e seus costumes, mas nos princípios que são atemporais. O dízimo é um princípio de participação no culto a Deus que na cultura israelita primévea teve sua manifestação cultural na forma de dízimos agrícolas. Novas gerações se sucederam e as formas de dizimar foram adaptadas às estas gerações. Hoje não cabe mais dizimar com produtos agrícolas, pois, estamos em uma sociedade monetizada. A moeda de troca não é mais grãos, mas moeda corrente. Ninguém trabalha para receber grãos em pagamento, o pagamento é feito em moeda corrente, daí o dízimo ser também em moeda corrente. Logo fica evidente, claro, patente que o princípio do dízimo é atemporal, embora sua manifestação agrícola tenha passado, o principio permanece. Para esclarecer um pouco mais vamos para o Novo Testamento, ok? O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, diz que a mulher deve ser submissa ao homem na igreja e que não lhe é permitido ensinar no culto público e que o sinal de submissão deve ser o véu. Veja bem, o princípio por trás desse ensinamento é atemporal, a mulher não tem autoridade de ensinar ao homem no culto publico, mas sua manifestação foi temporal para a época de Paulo, Cobrir com véu. Hoje prevalece o mesmo princípio: a mulher não pode exercer autoridade sobre o homem, mas o véu foi abandonado, pois, era manifestação cultural, ok?
Interlocutor usando parte da resposta do Pr. Luiz Fernando para criar seu argumento.
“Não conheciam outra forma de oferta a não ser o dízimo. Aqueles crentes gentios ao entrarem para igreja devem ter copiado a mesma prática dos irmãos judeus. Da mesma forma que não encontramos muitas citações sobre o dízimo no NT, também não encontramos nenhuma citação proibindo tal prática”.
Interlocutor - Dizer que eles devem ter copiado a prática dos judeus não demonstra certeza, certo? Claro que vejo uma lógica no pensamento, pois se eles (gentios) praticavam o dízimo sem uma doutrina específica sobre isso é porque seguiram uma prática. Mas o problema é que não temos informações se eles praticavam o dízimo. Então posso tanto pensar que copiaram e davam o dízimo, ou não copiaram e contribuíam com ofertas. Dá na mesma. Sobre a 2º parte de sua afirmação vejo o mesmo problema, isto é, se não existem muitas citações nem proibições qual o critério para afirmar que o dízimo é válido.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Você vê uma lógica no pensamento, mas insiste em não aceitar está lógica. Isso constitui uma contradição, pois, se é lógico logo é passível de ser aceito. Nem todas as explicações que tentamos oferecer em alguns assuntos estão escritas na Palavra. Algumas delas são por inferência mesmo. Isso em nada diminui a força do argumento, pois, mostra e reforça a linha de pensamento. Aqui deve prevalecer um pouco da lógica dos gregos, ok?
Quanto a informações sobre a pratica dos dízimos é só dar uma olhada na história da igreja.
Quanto a não termos muitas referências sobre o assunto no Novo Testamento vale lembrar: Citei que deve haver aproximadamente 12 citações, se isso não dá para esclarecer esse ponto de explanação, o que falar então da unção com óleo sobre os enfermos? Quantas passagens falam sobre esse assunto? O que falar então sobre a forma de contribuição pratica na igreja? Não encontramos uma gama de referencias sobre como os cristãos praticavam suas ofertas. Entregavam onde? Quantas vezes por semana? Ou era por mês? Como os escravos ofertavam?
Interlocutor - Perdoe-me se estou embolando as coisas, mas penso que se o dízimo, por mais divino que seja, era praticado pelos judeus. Mas não existiam igrejas somente de gentios? Estes mesmos gentios não estavam seguindo práticas judaicas até serem orientados (com base no concílio de Jerusalém) que as únicas que deveriam ser observadas eram abster de coisas sacrificadas aos ídolos, carne sufocada... ? Entendendo que o dízimo era prática judaica, não vemos orientação no concílio para seguir tal prática.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Praticamente tudo o que a igreja praticava era feito pelos judeus. Um pouco de história ajuda nessa hora. A igreja nasceu dentro do seio de Israel. Seus costumes e práticas eram copiados dos judeus e isso em nada diminui o valor da igreja. Ou queremos crer que tudo que a igreja praticou ao longo dos primeiros 80 anos de sua existência eram práticas totalmente desvinculadas dos judeus. Será por que o império romano não perturbou muito a igreja até a chegada dos anos 80 do primeiro século?
O concílio de Jerusalém nada falou sobre casamento, ceia do Senhor, ofertas, excomunhão de membros, oração por enfermos etc. Suas conclusões são apriorísticas. Quando tentamos esclarecer algum ponto vale a interdependência de várias disciplinas. Os vários campos do saber devem se interligar, senão ficaremos limitados em nosso entendimento e interpretação dos textos.
Vale lembrar que muitas práticas cristãs foram desenvolvidas ao longo do tempo e isso não prejudicou a vida da igreja.
Interlocutor usando parte da resposta do Pr. Luiz Fernando para criar seu argumento.
“Somente no ano 70 D.C. começou haver um desligamento/afastamento do judaísmo, mas mesmo assim encontramos várias menções a dízimos nos primeiros escritos pós-apostólicos, o que parece indicar que a igreja apostólica e pós praticava o dízimo como forma de manutenção de suas estruturas. Durante toda história da igreja esta prática tem sido utilizada”.
Interlocutor - Também aqui pode haver interpretações distintas. Estas 'menções a dízimos' nestes escritos podem ser por parte de uma comunidade com inclinação mais judaica. A ideia de que 'Durante toda história da igreja esta prática tem sido utilizada', pode ser colocada diante de uma informação contrária que também é válida, qual seja: DURANTE TODA A HISTÓRIA DA IGREJA, IGREJAS NÃO SEGUIRAM A PRÁTICA DO DÍZIMO. Ademais conheço igrejas e pastores, hoje, que entendem dessa forma, ou seja, que o que vale é a contribuição livre.
Respostas Pr. Luiz Fernando
Mas não podemos esquecer que as comunidades não eram constituídas 100% de judeus ou judaicas. Eram comunidades híbridas, judeus e gentios. Veja as explicações de Paulo sobre o comer carne em Romanos, sobre os pecados cometidos no princípio de Romanos etc. A igreja era tanto oriental como ocidental, africana como europeia etc. Aqui a história tem ajuda a oferecer.
Quando o irmão diz que algumas igrejas não seguiram a prática do dízimo em nada diminui a prática em si. Algumas igrejas também não creram na divindade de Jesus, eram modalistas, outras não aceitaram a totalidade do cânon e isso nada depôs contra o cristianismo, somente acirrou os ânimos e o intelecto dos primeiros cristãos para buscarem respostas sadias, haja vista, os vários concílios universais feitos em várias épocas.
Em raríssimos casos a contribuição livre é praticada com liberalidade, e isso você concorda comigo. Fazer dessa exceção a regra é anti-intelectual. Exceção sempre será exceção e regra sempre será regra, haja vista, a prática esmagadora do dízimo tanto na história como tempo presente. Com raríssimas exceções quem defende a livre contribuição nunca é um contribuinte eficiente e eficaz. Sempre tenderá para o pior e nunca para o melhor. Atos nos dão uma amostra em Ananias e Safira. Lucas relata somente este caso, pois, seu propósito não era relatar detalhes constantes da vida da igreja, mas dar uma amostra do que acontecia. Creio que outros Ananias e Safiras existiram dentro da igreja, mas aquele relato em Atos é suficiente para nos alertar para tal comportamento egoísta e desastroso para igreja.
Acredito que estamos falando não sobre termos como dízimos ou ofertas, mas sobre o ato de cultuar a Deus com parte de nossos bens. A terminologia é irrelevante. O percentual é irrelevante. Quem quer ser praticante da Palavra sempre será um ofertante liberal em tudo, tanto no financeiro como no pessoal. Sempre ofertará para crescimento e manutenção da obra, como se ofertará no trabalho do Senhor.
Interlocutor - Quanto à questão do modelo prático de Atos, entendo que muitas coisas aconteceram ali que podem se repetir, mas não são normativas. Depositar tudo aos pés dos apóstolos ou da igreja pode se repetir, mas não deve e nem será uma prática constante (como não foi lá). Posso até testemunhar ao senhor que já depositei 100%.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Seu entendimento está correto ao dizer que essa pratica não é normativa. Ela foi a dado momento da vida da igreja e nunca mais se repetiu, mas o meu argumento não foi que isso deveria ser normativo, mas que aqueles que defendem a não prática dos dízimos no Novo Testamento, deveriam se ater ao exemplo de Atos, pois, somente ele aponta para um percentual de contribuições, 100% e isso ninguém fala ou menciona. Seria duro demais admitir isso não concorda?
Interlocutor usando parte da resposta do Pr. Luiz Fernando para criar seu argumento.
“Creio que a exclusão do dízimo da vida da igreja jogaria a mesma no caos, pois, nosso coração sempre será corrupto e extremamente enganoso, levando-nos sempre ao egoísmo e não ao altruísmo”.
Interlocutor - Concordo que o nosso coração é egoísta, mas não acho que a corrupção do coração seja tamanha a ponto de causar caos na igreja. É só olhar para pessoas que não tem Jesus, mas doam mais que Cristãos. Se pensarmos estritamente por este lado o problema não é do coração, mas dos corações cristãos então.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Meu irmão, nesse ponto é preciso voltar à antropologia reformada. Encontraremos vasto material nessa área da corrupção do coração do homem e mesmo do homem crente. Uma volta aos puritanos seria algo sensacional. Encorajo lhe a ler muito os puritanos. Já encontramos muitos e bons livros sobre os escritos dos mesmos. Isso vai enriquecer sua vida espiritual e intelectual.
Raríssimos não cristãos ofertam muito na obra de Deus. O bolso nunca se converte antes do coração. Cristãos “carnais” estragam tanto a obra de Deus quanto ímpios membros de igrejas.
Interlocutor - Pra terminar, excluir o dízimo da igreja não significa não contribuir. Significa adotar uma forma mais livre de contribuição, pois a maioria das pessoas só dá porque se sentem obrigadas.
Resposta Pr. Luiz Fernando
Sua conclusão não corresponde à verdade. Em nossa igreja, por exemplo, não vejo e nunca soube de ninguém que ofertasse seus dízimos por obrigação. Eu particularmente nunca fiz com esse princípio e sentimento. Sua afirmação deve ter sido aquele momento de livre pensamento, que todos temos, e não nos policiamos. rsrsr
Não podemos, nem precisamos reagir às falcatruas praticadas no meio evangélico nos fechando e procurando alternativas outras somente para não nos igualarmos àqueles que têm denegrido a Obra do Senhor.
Precisamos manter o equilíbrio em todas as coisas e dar nosso bom testemunho sem nos desfazermos daquelas tradições sadias que sustentaram a igreja até o presente.
Um abraço
Em Cristo
Pr. Luiz Fernando
Soli Deo Gloria
Pr. Luiz Fernando R. de Souza
Boa tarde Pastor Luiza fernando.
ResponderExcluirDesculpe a ignorância. Mas quem não entrega o dízimo vai para o inferno ?
Claro que não querida!
ResponderExcluirA grande maioria dos que buscam essas denominações que anunciam um evangelho deturpado e viciado, são almas frágeis, enfraquecidas pelos embates da vida, e ali vão dispostas a fazer o sacrifício que for sugerido ou determinado. Não têm o conhecimento bíblico para refutar as heresias. Assim, acreditam que se venderem todos os seus bens e entregarem todo o dinheiro "aos pés de Jesus" terão resposta imediata de Deus. A teoria do TUDO OU NADA é antibíblica e, portanto, herética.E isto é uma vergonha.
ResponderExcluirUm grande abraço
Amado Pr
ResponderExcluirpenso que o dízimo e as ofertas devem ser entregues por nós cristãos, com amor, para beneficiar a obra de Deus, missionários que estão nos campos lançando a semente. Devemos deixar Deus julgar áqueles que administram esses recursos, se estão sendo falsos ou não. precisamos fazer nossa parte, o julgar pertence somente ao Pai. Aqueles que questionam muito sobre o dízmo e as ofertas é porque não possui o coração aberto para contribuir, e não pensa naqueles que nunca ouviram falar de Cristo. a palavra de Deus não nos manda sermos extremistas, tudo deve ser feito com ordem e decencia, com sabedoria e com prudência. um abraço
Em toda a Bíblia o dízimo está diretamente ligado a duas personagens-chave:
ResponderExcluirMelquisedeque e Moisés. Ambos grandes líderes em suas gerações.
Em gênesis, há o relato de Abraão entregando a Melquisedeque os dízimos dos despojos que ele recuperou na guerra.
Porém, é em Moisés que vemos em detalhes como o dízimo foi instituído a Israel como nação.
Algo que poucos atentam é sobre o que Moisés fez ANTES de instituir a lei (e com ela o dízimo).
O povo hebreu estava vivendo em regime de escravidão no Egito, debaixo da tirania de Faraó. Agora imaginem Moisés indo ao Egito e dizendo aos hebreus nessa situação de escravidão que eles deveriam ser dizimistas: “Ei, irmãos hebreus! O Senhor me enviou a vós para dizer que deveis ser dizimistas fiéis”!
Todos concordam que seria tanto quanto estranho, não? Estranho não, um absurdo.
Obviamente Moisés, como um verdadeiro homem de Deus, jamais faria tal coisa. Ele antes trouxe aos hebreus a libertação, conduziu-os pelo deserto rumo a uma terra boa e fértil e, ao chegar nela, garantiu que a mesma fosse repartida com justiça entre as tribos, para que assim TODOS (com exceção da tribo de Levi) tivessem direito a terra, moradia e condições semelhantes de trabalho.
Somente após a posse da terra e sua distribuição é que o dízimo foi instituído em Israel, o qual seria para sustento da tribo de Levi (que foi separada para o serviço no tabernáculo, e por isso não participara na herança), e também da viúva, do órfão e do estrangeiro.
Desta forma, o dízimo fazia parte de todo um contexto estando longe de ser um princípio atemporal como foi sugerido pelo dono do blog.
Moisés primeiro mudou a situação financeira do povo para então estabelecer um percentual único como contribuição.
Além disso, em Israel não havia dízimo de salário. O dízimo era retirado da produção agropecuária da terra herdada, ou seja, só dizimava quem era dono da própria terra. E aquele que instituiu o dízimo - Moisés - foi o mesmo que, em nome de Deus, ativamente promoveu a libertação do povo de um governo opressor do Egito, a posse da terra e sua justa distribuição, para que assim houvesse a igualdade proporcional necessária para que o dízimo fosse possível de ser estabelecido sem ferir os princípios da isonomia, da capacidade contributiva, da proporcionalidade e da justiça.
O problema é que a maioria dos pastores e líderes religiosos não conhece - ou se conhece ignora - esses princípios que qualquer um deveria conhecer antes de opinar sobre valores percentuais coletivos na contribuição.
Qualquer um que queira estabelecer um único percentual deveria ser antes um agente ativo para mudar a realidade econômica do povo em questão. Caso isso não seja possível, dever-se-ia mudar as regras na tributação.
Ou muda-se a realidade econômica ou mudam-se as regras. Moisés mudou a realidade econômica do povo. Muitos governos adaptam as regras tributárias de acordo a realidade ecônomica e, conforme a realidade econômica vai mudando, as regras tributárias vão se adaptando. Certamente foi assim também que Melquisedeque agia ou agiria em seu reino, uma vez que seu nome significava REI DE JUSTIÇA.
Exatamente por isso o dízimo está longe de ser considerado um princípio. Pelo contrário, ele é um meio sujeito a princípios maiores.
Mas do contrário, acontece o que se vê por aí. Homens que, sob o pretexto de pregarem o evangelho, levantam-se em nome de Deus para ditar regras, colocando-se como "Moiséses" diante de um povo, porém sem fazer por este povo nenhuma obra semelhante a daquele que se levantou em nome de Deus diante do povo hebreu.
ResponderExcluirNão os livra de nenhum governo opressor, não lhes conduz a terra alguma, não lhes distribui terra, nem casa, nem moradia nem emprego, mas se julgam aptos a determinar percentuais na contribuição sobre a renda mensal de terceiros. E mais: um percentual único. Algo que nem mesmo o governo tem a audácia de propor, uma vez que a atual realidade econômica inviabiliza esta proposta, sendo necessário adotar, além da proporcionalidade, o princípio da progressividade (Quem conhece de direito tributário sabe de que eu estou falando. Vide as regras do IR).
Além disso, julgam-se no direito de recriminar, criticar e reprovar aqueles que eventualmente não contribuem segundo suas expectativas dizimais, chegando ao ponto de lhes questionar a paz, como foi feito ao participante Vinícius no post anterior.
Porém, num ponto concordo: não se deve colocar todos os pastores e todas as igrejas no mesmo balaio, e se essa é a visão do Vinícius, realmente parece contraditório ele continuar frequentando uma igreja evangélica. Porém, creio que ele deva ter suas razões, inclusive o direito de decidir com o quanto contribuir com a igreja local.
E daí, se as ofertas dele são menores que o dízimo?
O que temos a ver com isso?
Se ele afirma estar em paz com Deus, quem somos nós para questionar? Ora, somente Deus pode opinar a esse respeito, a não ser que o próprio Vinícius peça a opinião de terceiros, algo que ele não fez. O problema é que alguns de nós nos achamos no direito questionar a paz alheia com base em um falso princípio como o dízimo.
Aliás, se o dono do blog faz assim com um participante do seu blog, nem imagino o que ele seja capaz de fazer na igreja a qual pastoreia.
Continuando, não acho procedente alguém dizer que aquele que critica o dízimo (não como prática, mas como um princípio a ser estabelecido coletivamente) deveria se render antes à prática de 100% dos bens conforme aconteceu na igreja primitiva.
Primeiro porque não se defende a não-prática mas sim a não-fixação de um percentual, seja ele como piso ou como teto, seja ele como princípio ou como lei. Negar ao contribuinte o direito de decidir com o quanto contribuir, estabelecendo-lhe um piso, vai contra tudo o que o evangelho prega e ensina a respeito.
No evangelho (pelo menos o que eu conheço) cada um tem a chance de propor no coração com o quanto contribuir (conforme diz Paulo) inclusive com menos de 10% do que ganha, e ninguém que seja do evangelho tem o direito de recriminá-lo, julgá-lo reprová-lo, muito menos questionar-lhe a paz.
A não ser que se queira fazer da igreja local um mini-Israel do VT. Nesse caso, para ser ter um mínimo de coerência, devia-se fazer por esse povo o mesmo que Moisés fez pelo povo hebreu antes instituir-lhes o dízimo.
Segundo, dizer que quem critica o dízimo como referencial, lei ou princípio deveria ser aquele que mais contribui na igreja não procede, pois qualquer um tem o direito de defender que alguém (ou si mesmo) tem o direito de decidir contribuir com menos de 10% para uma instituição religiosa que frequente.
A não ser que se tenha a instituição como o único local onde a contribuição seja considerada como sendo para a "obra de Deus".
Talvez seja daí que surja a idéia de que são muito poucos os "não-cristãos" que contribuem para a obra de Deus, pois o pensamento é que obra de Deus seja exclusividade de "evangélicos" e suas instituições. Assim, por mais que um "não-cristão" seja generoso para com o próximo, suas contribuições financeiras jamais serão para a "obra de Deus", segundo estes.
Quem assim pensa, precisa urgentemente meditar na parábola do samaritano.
Terceiro, aqueles que doavam 100% dos seus bens viam suas doações serem 100% direcionadas ao bem comum, onde a distribuição era feita conforme a necessidade de cada um, de forma que não havia nenhum necessitado entre eles. Realidade bem diferente de certas instituições por aí.
ResponderExcluirDecerto, creio que um coração convertido de fato disponibilizará (em amor) tudo o que tem para o bem do próximo (e não necessariamente para o bem de uma instituição que se autodenomine "obra de Deus"), sem contudo deixar desamparado os seus. Aliás, até mesmo na lei o dízimo era para consumo do próprio dizimista e sua família por dois anos seguidos e somente no terceiro ano ele era totalmente direcionado para a viúva, para o órfão, para o estrangeiro e para o levita (Deut.14:22-29)
Além do mais, é no mínimo curioso alguém dizer que esteja à frente da "obra de Deus" como pastor e questionar a paz daqueles que não contribuem conforme o princípio dizimista que prega. Um indivíduo dizer que faz a "obra de Deus" não o legitima como alguém que de fato o faça. É pelos frutos é que se conhece a árvore.
Aliás, sugiro que as contribuições para obras como essa sejam reduzidas a 0% até que seus líderes se convertam de fato ao evangelho.
E não se trata de jogar a água suja fora com o bebê junto. De forma alguma.
O problema não é nem com o bebê nem com a água, mas com a bacia. Alguns pensam que basta trocar a água, mas mantendo a mesma bacia velha, enferrujada e suja. Não se deita vinho novo em odre velho, assim como não se deita água limpa em bacia velha, enferrujada e suja.
Finalizando, ninguém deveria se julgar no direito de estabelecer percentuais como princípio ou lei no que diz respeito a contribuições. A não ser que se considere semelhante a Moisés e Melquisedeque e superiores aos apóstolos.
Ah, e aproveitando o ensejo, o maior pecado de Ananias e Safira não foi o egoísmo nem a avareza, mas mentir ao Espírito Santo, bem como colocar em dúvida o caráter de Pedro quanto a garantir a qualquer um a liberdade de decidir doar ou não algum bem ou parte dele.
Veja bem o que Pedro disse: 'Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus'. (Atos 5:4)
Ou seja, eles estavam livres para doar, doar apenas parte, e também não doar, como bem esclarecera Pedro.
Porém não estavam livres para mentir ao Espírito Santo.
Doar não os faria melhores;
Não doar ou doar apenas parte não os faria piores;
Porém, mentir a Deus os destruiria.
Agora o que dizer de certos "pseudo-Pedros" que a priori já introduzem sutilmente culpa nos potenciais contribuintes com base num valor percentual indevidamente preestipulado?
Não deviam antes de conjecturarem sobre a paz alheia (com base nos 10%), sondarem o próprio coração para verem quais suas reais motivações em se engajarem naquilo que eles chamam de obra de Deus? É de fato obra de Deus a causa que defendem?
É preciso pensar seriamente nisso, principalmente depois de se admitir crer que a igreja como instituição seria empurrada a um abismo profundo caso deixe o povo livre para decidir com o quanto contribuir, e que a exclusão do dízimo jogaria a mesma no caos. Quem pensa assim, já defende uma instituição profundamente falida e caótica sem o saber.
Quanto aos contribuintes, contribuam sim, com desprendimento, repartam de boa mente e sobretudo com alegria e amor, sem contudo se colocarem como reféns de homens que se assentam diante do povo na cadeira de Moisés. Na pior das hipóteses, façam o que eles lhes ordenam, porém não os imitem em suas obras, sabendo inclusive que contribuição não se resume apenas em depositar uma determinada quantia no gasofilácio de uma instituição religiosa.
Por enquanto é só.
Nele, que não desdenhou nem mesmo de um copo dágua ofertado em amor e em paz,
Sérgio Paulo.
Separei alguns textos bíblicos e gostaria de compartilhar com os irmãos. Embora tenha colocado alguns versículos separadamente, é importante lermos algumas passagens na íntegra para entendimento do contexto e aplicação neste momento.
ResponderExcluirAcredito que estipular um percentual para o dízimo é necessário por uma questão de ordem. Ordem é necessário e bom.
“Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.” 1 Coríntios 14:33
Se uma Igreja (instituição) estipula um percentual muito alto para o Dízimo, ou se outra estipula um valor muito baixo, temos a liberdade de escolher a que se mais se adequa ao nosso bem estar.
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2 Coríntios 9:7
O critério de Deus é “com alegria”, pode ser 50%, 10% ou 1% .
“Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.” 1 Coríntios 14:20
“Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus”. 2 Coríntios 9:7-12
Para os comentários do Silva:
Acho que você deveria conhecer o “dono do Blog”, antes de qualquer comentário leviano a respeito dele. Com certeza muitas das palavras que ele colocou foram mal interpretadas, mal entendidas por você e quando nosso entendimento falha o bom senso deve imperar. Seu dircurso mostra muita ira...Comentários em amor são muito mais construtivos.
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.”
Tito 3:8-9
Para terminar sobre Ananias e Safira: A avareza no coração os fez mentir ao Espírito Santo.
“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?
Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.”
Atos 5:3-4
Deus tenha misericórdia de nós. Amém.
Ilma Costa
Ilma,
ResponderExcluirMeus comentários se restringem àquilo que o "dono do blog" escreveu (inclusive sobre o que ele disse ao Vinícius) e sobre o tema em questão, e para isso não é necessário conhecê-lo pessoalmente. Basta ler e comentar seus escritos (e foi o que fiz).
Aliás, você mesma, sem me conhecer, teceu comentários a meu respeito (se são levianos ou não, não vem ao caso), e você tem toda a liberdade de fazê-lo. Estamos aqui em um blog de discussões.
Quanto às más interpretações, enumere-as para que discorramos à respeito.
Peço, no entanto, que não confunda veemência com "ira", nem amor com "boas maneiras", "etiqueta", ou "politicamente correto".
Fomos chamados para ser bons, e não "bonzinhos" e "educadinhos".
Agora, se meus comentários, segundo você, são irados, o que dizer então de Malaquias, que em nome de Deus mandou os sacerdotes literalmente à merda (verso 2:3)?
E o que dizer de Paulo que chamou os gálatas de "insensatos", que resistiu a Pedro na cara, e que disse aos gálatas que nem por uma hora cedeu àqueles que se intrometiam a espiar secretamente a liberdade deles?
De que forma você acha que se deu a discussão antes do concílio de Jerusalém (Atos 15)?
Palavras veementes, concisas, diretas nem sempre são falta de amor, Ilma.
Ora, quem amava mais?
Jesus, que se dirigiu aos fariseus como "raça de víboras", "sepulcros caiados", "hipócritas"?
Ou os fariseus que se dirigiam a Jesus como "rabi" e "bom mestre"?
Além do mais, ira e amor não são mutuamente excludentes.
Voltando ao tema, o que você quer dizer com "estipular um percentual para o dízimo"?
Dízimo já significa "décima parte", portanto já é em si um percentual estipulado.
A não ser que você queira dar um novo significado ao dízimo colocando-o como uma contribuição de qualquer valor percentual.
Pois bem, entendamos então que você queira dizer que uma instituição deva sim estipular um percentual para a contribuição coletiva por questão de ordem:
Mas qual então seria o critério para estabelecer este percentual?
Você acha que isso é tarefa simples?
Veja só a dificuldade que os próprios magistrados e políticos da nação (inclusive os honestos, que são minoria) tem para determinar qual seria o melhor critério para a tributação em uma sociedade tão cheia de variáveis como a nossa. Desigualdades sociais, má distribuição de renda e terras, empregos os mais diversos, famílias grandes com pouca renda, famílias pequenas com alta renda e vice-versa, solteiros, casados, jovens, velhos, etc.
Mas aí aparecem líderes de instituições religiosas que se acham no direito ditar um percentual para a contribuição em meio a toda essa variedade. E pior: Querendo adotar um sistema cabível apenas dentro de uma realidade econômica semelhante ao Israel Antigo. E com base nisso, criticam, chamam terceiros de roubadores de Deus, avarentos, questionam-lhes a paz, etc.
ResponderExcluirE você não quer que eu fique "irado"?
Ora, é preciso dar uma chacoalhada nessa pastorada pra ver se eles acordam.
Estamos tratando aqui com homens que se colocam como doutrinadores diante do povo.
Afinal de contas, "os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos. Mas muitos deles se desviaram do caminho e a muitos têm feito tropeçar na lei." (Malaquias 2:7-8)
Concordo contigo que a decisão do cristão é livre segundo II Coríntios 8:9, mas é triste ver que resta a ele escolher qual instuição cristã estipula o valor que se adeque às suas possibilidades, uma vez que qualquer instituição que se diga cristã jamais deveria estipular valores percentuais a ninguém.
É evidente que quem participa de uma congregação onde há necessidades (humanas) constantes a serem sanadas, nada mais coerente que o contribuinte, se possível, seja constante e regular em suas doações. Mas cabe a ele decidir a constância e o valor dentro de suas possibilidades. O que passar disso, é outro evangelho.
Quanto a Ananias e Safira, por acaso podemos afirmar de forma absoluta que alguém que doa parte de seus bens seja avarento? Não que eles não o fossem, porém nem mesmo Pedro os chamou assim. Aliás, se Pedro assim os chamasse (pelo fato de terem retido parte do preço), confirmar-se-ia que ele exigia que todos entregassem 100% dos bens.
Mas era justamente o contrário. Todos (inclusive Ananias e Safira) tinham a liberdade de doar tudo, parte ou nada do que tinham,, e ninguém seria (como Ananias e Safira não foram) taxados de avarentos por Pedro por causa disso. As próprias falas de Pedro confirmam isso. Não tinham porém a liberdade de mentirem a Deus, muito menos de fazer Pedro se passar por alguém que exigisse que todos alí doassem 100% do que tinham.
Pedro era homem do evangelho, assim como Paulo e os demais apóstolos. E como fazem falta hoje homens como eles...
Fico por aqui.
Nele, que mesmo quando se irou, nunca deixou de amar,
Sérgio Paulo da Silva.
Meu prezado Arcebistro do Ministério Família sobre a Rocha,
ResponderExcluirrealmente a falta de conhecimento bíblico leva a extremos e esses são perigosos. Fiquemos na Palavra e somente nela.
Um abraço
Em Cristo
Pr. Luiz Fernando
Prezado irmão Silva,
ResponderExcluirparece-me que houve algum conflito de interesse entre o irmão e algum pastor ou igreja. Suas ponderações, em alguns pontos, são descabidas. Seu conhecimento bíblico está aquem do desejado por alguém que tenta expor pontos de vistas que pretendem ser sólidos.
1 - Dízimos não foram instituidos quando do acentamento de Israel em Canaã. O princípio do dízimo foi instituido no deserto e não em Canaã conforme sua acertiva.
2 - O princípio da contribuição e sua forma representada no dízimo é atemporal sim ou seja, ela continua no Novo Testamento como forma de mantenção da Igreja para que está realize aquilo que Deus planejou que realizasse. Dizer que dízimo faz parte de um contexto histórico não foge ao obvio, pois sua prática estava inserida no tempo e no espaço.
3 - "Moisés primeiro mudou a situação financeira do povo para então estabelecer um percentual único como contribuição". Creio que aqui houve inversão de valores. Primeiro Moisés estabeleceu o ensino do dízimo e sua prática, pois o povo foi instado a contribuir na tenda da congregação conforme a Palavra no diz. A situação financeira do judeu não era escopo da obra de Moisés. Ela foi consequência do cumprimento da Lei e da obediência do povo aos princípios de Deus. Nada mais do que isso.
CONTINUA
CONTINUAÇÃO,
ResponderExcluir4 - O irmão afirma: "Além disso, em Israel não havia dízimo de salário. O dízimo era retirado da produção agropecuária da terra herdada, ou seja, só dizimava quem era dono da própria terra". Isso já foi respondido no texto postado no blog. Parece-me que essa parte não foi lida devidamente.
5 - Sua afirmação "Qualquer um que queira estabelecer um único percentual deveria ser antes um agente ativo para mudar a realidade econômica do povo em questão". Interessante parece-me que voce defende uma atitude por parte da igreja que não se encontra em nenhum lugar do Velho nem do Novo Testamentos. A tarefa precípua da igreja é levar o evangelho e não mudar condição economica/financeira de ninguém. Nem o Senhor Jesus fez isso, nem o apóstolo Paulo também o fez, nem ninguém na história. Parece-me que o irmão somente divagou e nada mais. Sua afirmação é sem fundamentação bíblica, histórica, teológica ou mesmo filosófica.
6 - Você afirma: " Não os livra de nenhum governo opressor, não lhes conduz a terra alguma, não lhes distribui terra, nem casa, nem moradia nem emprego, mas se julgam aptos a determinar percentuais na contribuição sobre a renda mensal de terceiros".
Realmente não dá para comentar. Seu conhecimento e consequente conclusão ultrapassam os limites do absurdo em termos de bíblia, teologia etc. Você deve estar vivendo uma grande angústia de alma. Suas colocações não possuem conexão. Se possuem conexão então no mínimo são absurdas e expressam delírio mesmo. Liderança eclesiástica nunca foi constituida para dar casa etc para ninguém.
7 - Você é muito rápido para julgar. Neste ponto muito cuidado, pois se você ler Apocalipse 1:20 estaria consciente que os pastores estão nas maãos de Cristo e mexer com pastores e julgá-los é mexer diretamente com Cristo o Sumo Pastor.
8 - Gostaria de continuar ponderando sobre suas afirmações, mas acho desnecessário, pois os devaneios são grandes demais. Creio que frequentar a Escola Bíblica Dominical ajudará a entender melhor a Palavra.
Continuemos na caminhada cristã em fé.
Pr. Luiz Fernando
Prezada irmã Ilma,
ResponderExcluircreio que este versículo de proverbios seja um pensamento interessante:
"O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração".
Sua visita ao blog somente o enriquece. Apareça sempre.
Um abraço
Em Cristo
Pr. Luiz Fernando
Parece que Santo Agostinho que disse: " Se vc crê no evangelho apenas em partes, então vc não crê no evangelho, mas em si mesmo"
ResponderExcluirAndréia
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirSe possível, gostaria de saber a razão pela qual minhas tréplicas não foram publicadas.
Sérgio Silva.