17 fevereiro 2011

QUE LINGUA POSSUÍMOS?




Tiago 3:6-10
"A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim".

A Bíblia nos adverte sobre o nosso falar. Com ele podemos glorificar a Deus como
destruir nosso irmão feito à imagem e semelhança de Deus. Muitas vezes falamos
para aliviar as tensões e não nos preocupamos com os resultados. Daí colhermos
tempos difíceis em nossas vidas. Satanás pode utilizar nossa língua como arma para
enfraquecer e esfriar a igreja. Isso não significa que ao vermos o mal sendo perpetrado por outros não tenhamos o dever de denunciá-lo. Muitos falam mal de outros irmãos em Cristo porque o outro manifesta um dom que este não tem. Muitos falam mal de outros porque não possuem os bens que estes têm. Fomos chamados para falarmos das boas novas do
evangelho e não dos irmãos. Mas Tiago neste texto nos diz que a língua pode ser
incendiada pelo inferno e causar grande destruição. Um coração rancoroso, cheio de
amargura e ódio somente espalha contenda. Quantas vidas foram destruídas por falas mentirosas e maldosas. Falas que levantam suspeitas e nunca apresentam provas. A Bíblia nos encoraja a termos uma palavra temperada com o sal do evangelho para que tenha sabor e dê vida a outros (A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.) Col. 4:6.
Quando utilizamos nossa língua para louvarmos a Deus e engrandecermos Seu
Nome, então, não teremos oportunidade nem tempo de falarmos de outros. Quando
alguém se dispõe a falar de outros é porque seu coração está frio e longe do Pai.
Somos encorajados pela Palavra de Deus a comunicarmos graça às pessoas que nos
escutam (Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.) Ef. 4:29.
Quando permitimos que alguém fale mal de outra pessoa conosco, estamos nos
nivelando e igualando com ela e permitindo que o mal cresça. Precisamos ser canais
da benção de Deus e não do mal.
Quando alguém se aproximar de você para falar de outra pessoa, não dê ouvidos e
mesmo diga que não é seu costume falar de pessoas alheias.
Vamos ser abençoadores, anunciadores da boa palavra do evangelho, adoradores do
Pai e discípulos verdadeiros de Jesus.
Que nossa língua seja um instrumento da glória de Deus.

Soli Deo Gloria

Pr. Luiz Fernando Ramos de Souza

5 comentários:

  1. Boa tarde Luiz Fernando! Este é um mal que assola a humaidade, e é muito mais sério e triste, quando esta dentro das igrejas cristãs. Muitos mesmo sendo neofitas sabem desse pecado, mas o velho homem tem que ser renovado todos os dias, para não cairmos nesta armadilhas, que esta diante de nós o tempo todo. Ao pensarmos em falar alguma coisa, se não for para edificação é melor ficarmos calados. Valney

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  2. Prezado irmão Valney,
    realmente é triste ver isso na igreja. Mas existe a disciplina da Palavra e o poder do Espírito para nos auxilar diante deste problema.
    Obrigado por sua visita.
    Em Cristo

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  3. Meu querido Luiz Fernando,

    Te envio uma matéria muito interessante sobre este assunto da Isto É de 25 de março de 1998. Espero que goste...

    Claudio Sampaio

    Não fale mal dos outros
    Pesquisadores americanos descobrem que existe uma espécie de efeito bumerangue na fofoca



    NORTON GODOY

    Diz um velho ditado, já bastante fora de uso, que, se você não tem nada de bom a dizer sobre alguém, é melhor ficar calado. Bem, a novidade é que psicólogos americanos descobriram uma base científica para essa sabedoria popular. Identificaram uma espécie de efeito bumerangue na fofoca. Segundo eles, quando uma pessoa se refere a alguém de forma positiva ou negativa, seu interlocutor acaba inconscientemente atribuindo essas mesmas características a quem está lhe falando. "Em outras palavras", afirmam os autores da pesquisa, "políticos que frequentemente apontam outros como corruptos acabam sendo considerados como desonestos, críticos que elogiam artistas passam a ser vistos como talentosos, assim como fofoqueiros que falam mal dos outros são identificados como imorais".

    Os detalhes dessa descoberta serão apresentados no número de abril do Journal of Personality and Social Psychology, uma das publicações científicas da Associação Americana de Psicologia (APA), a maior e mais respeitada organização de psicólogos do mundo. Os quatro autores do trabalho, liderados por John Skowronski, admitem que seu achado vai contra o senso comum. "Identificamos um fenômeno psicológico até então desconhecido, aparentemente irracional, que influencia o modo como as pessoas formam impressões sobre outras pessoas." Assim, "quando você fofoca, você fica associado às características da pessoa de quem você falou". Essas características são "transferidas" para você, explicam os psicólogos americanos.

    Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores conduziram uma série de quatro estudos distintos. Três dos quatro envolveram participantes que olhavam para fotografias de pessoas enquanto ouviam breves relatos. No primeiro, o relato era sobre alguém que a pessoa da foto conhecia. No segundo, o relato se referia à pessoa da foto e a outra pessoa qualquer. No terceiro estudo, dizia-se aos participantes que o relato não tinha nada a ver com a pessoa da foto; tanto o relato quanto a foto eram escolhidos de forma aleatória. E, finalmente, no quarto estudo, os participantes assistiram a vídeos de atores respondendo a perguntas sobre eles mesmos ou sobre outra pessoa. Todos os quatro estudos mostraram que os participantes acabaram atribuindo às pessoas das fotos ou aos atores do vídeo as características relatadas sobre outros.

    Segundo Skowronski, tal fenômeno ajuda a entender a atual reação pública americana aos escândalos da Casa Branca. "Por exemplo, quando o promotor público Kenneth Starr acusa o presidente Bill Clinton de perjúrio, o próprio Starr é visto por muitos como um enganador. Ou então, quando a Linda Tripp acusa Monica Lewinsky de ter feito sexo oral com o presidente, a própria Tripp é vista como promíscua", diz o psicólogo americano. Bom, e se adaptarmos esse tipo de situação à realidade brasileira? "É claro que se você acusa o Sérgio Naya de irresponsável ninguém vai achar que você é um canalha", responde o psicanalista brasileiro Renato Mezan, professor da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Segundo ele, é preciso ter cuidado ao transpor certos costumes sociais. "Isso faz parte de um condicionamento cultural", explica. "Nos EUA, as crianças são educadas a admitir seus erros; aqui não é bem assim." Mezan lembra a história que é ensinada nas escolas americanas, segundo a qual George Washington, quando criança, confessou ter roubado uma maçã do quintal do vizinho e, por isso mesmo, apanhou do pai. "Para eles, a autodelação é um gesto heróico, aqui o sujeito faria de conta que nem sabe do que se trata."

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  4. Abençoado Pastor Luiz Fernando. Graça e Paz.
    Inclusive a lingua do sábio é saúde. Bem a tempo este comentário.
    Fique na benção.
    Pr.Silvio Fernandes

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  5. È isso mesmo Pastor Luiz Fernando,devemos guardar bem língua, por que ela é realmente uma espada para quem não sabe usar.Jesus te abençõe ricamente,e que Deus continue te usando com essas lindas mensagens que nos ensina a cada dia.
    Adriana Minarini

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