30 julho 2021

NOTA DE REPÚDIO

 NOTA DE REPÚDIO 

Diante da intimação do MPMG feita ao Exmo. Pr. Jorge Luís Coelho Linhares para dar explicações pela publicação em redes sociais, de um vídeo onde expõe as crenças e valores do Colégio Batista Getsemani sobre binaridade sexual, manifesto meu repúdio diante desta intimidação às igrejas e cristãos representados nesta intimação na pessoa do Pr. Jorge Linhares. Os valores defendidos pela instituição Colégio Batista Getsemani, são aceitos e cridos pela maioria esmagadora da população brasileira, bem como praticada pela mesma. Em momento algum na mídia circulada nas redes sociais pela instituição e pastor intimados, houve ofensa ou desmerecimento a quem quer que seja, mas somente tornou-se público suas crenças individuais. Quem se sentiu ofendido deveria apresentar provas cientificas que comprovem seu modo de pensar, mas até o momento a ideologia de gênero somente se apresenta, como seu embasamento, uma construção discursiva totalmente desprovida de embasamento científico, querendo impor seu modo de pensar sobre as outras formas de pensamentos. Aqueles que se dizem serem os mais tolerantes, apresentam-se como os mais intolerantes de todos, como se sua cosmovisão não permitisse questionamentos e fosse a única possível e viável. Em um Estado Democrático de Direito, as várias vertentes de pensamentos devem e precisam conviver harmonicamente. O próprio Ministério da Educação já se posicionou contra qualquer imposição neste sentido. Vale lembrar que a laicidade do Estado não pode interferir nas crenças e valores individuais, se assim o fizer, deixaremos de ser democracia e nos tornaremos em um Estado absoluto, coisa que já foi superada na história. O MPMG deveria agir na vertente de proteger as crenças e valores comuns à maioria esmagadora da população e não intimidar aqueles que aceitam a naturalidade da vida.

Que as instâncias superiores saibam tratar com justiça este momento negro na história brasileira. Que antes das autoridades se posicionarem a favor ou contra uma forma de pensamento busquem embasamento nas diversas áreas do saber para emitirem conclusões razoáveis e não conclusões embasadas sobre discursos vazios e autoritários, ou, no politicamente correto. O que está em jogo neste momento é a liberdade de pensamento e sua manifestação pública. O Estado deve ser o guardião desta liberdade e não um meio repressor da mesma.


Belo Horizonte, 29 de julho de 2021

Pr. Luiz Fernando Ramos de Souza

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