29 dezembro 2009

RELIGIÃO INOPERANTE E RIDÍCULA



Há muito tempo decidi que não mais veria programas gospel (evangélicos) transmitidos pela televisão. Com o passar do tempo comecei a ficar enjoado e enojado com tanta orgia feita em nome de Deus. Pregadores que mais parecem camelôs de um mercado central de cidade grande, oferecendo as mais torpes e desprezíveis promessas e produtos para libertação das pessoas. Se fosse catalogar levaria horas tentando. Daí a minha decisão de não mais me deixar enjoar e enojar com tais vendilhões do templo gospel. O vídeo acima é uma clara demonstração da desfaçatez dessa gente. São mercadores de almas totalmente desprovidos de religião e porque não dizer de conversão. Abaixo uma análise histórica de um processo que durou mais de mil anos na igreja e como isso veio ganhar o Séc. XXI.
Durante a Idade Média o período de construção de catedrais o culto das relíquias atingiu o seu auge. Para edificar e manter uma catedral era necessário muito dinheiro e esse dinheiro vinha de contribuições dos fieis, pois, mexer nos cofres da igreja era o mesmo que diminuir as mordomias do clero e isso era algo impensável. Daí para atrair fieis e peregrinos as dioceses precisavam oferecer relíquias de qualidade e com uma grande variedade para serem exibidas para veneração. Assim, quando a primeira secção da catedral de Colônia abriu as portas em1164, foi com todo o orgulho que o Arcebispo Reinaldo de Dassel expôs os corpos dos Três reis magos. Da mesma forma, e dando só alguns exemplos:
1. Santiago de Compostela reclama o corpo de São Tiago.
2. Trier o manto de Jesus pelo qual os legionários romanos jogaram aos dados.
3. A Catedral de Chartes apresenta a túnica da Virgem Maria.
Não será difícil de perceber que em breve o culto das relíquias tomaria uma proporção exagerada principalmente após a tomada de Constantinopla durante a quarta cruzada em 1204. Ossos, pequenos pedaços de panos, garrafinhas com água do rio em que Jesus foi baptizado, até saquinhos com o pó do qual Adão foi criado, eram peças comuns nos mercados do século XIII. Em dada altura contabilizaram aproximadamente cerca de 700 verdadeiros pregos da cruz, o que só por si era um fato capaz de abalar o mais crente. Mais tarde Erasmo de Roterdan haveria de afirmar, com ironia, que os verdadeiros pedaços da cruz davam para construir um navio. A questão não estava somente na venda, mas no poder atribuido a elas. A igreja investia pesado na divulgação de milagres e coisas sobrenaturais ligados às reliquias. O poder das relíquias não se resumia a uma expectativa de futuro, pois durante toda a Idade Média estiveram cercadas de acontecimentos maravilhosos: tinham poderes de proteção e cura, que justificavam romarias e peregrinações, emitiam perfumes, luzes e óleos milagrosos, ressuscitavam mortos, protegiam cidades inteiras. Em meados do século XV, após uma frustrada tentativa de acionar uma cruzada contra os turcos que, em 1453, haviam tomado Constantinopla e avançavam sobre os territórios cristãos, o papa Pio II distribuiu pedaços do crânio de santo André à multidão de Roma, para proteger o mundo cristão de seus inimigos .
Foi somente com a chegada da Reforma Protestante que esse amálgama foi rompido e duramente confrontado. Em meados do Sec. XVI essa situação tinha se transformado. O culto às relíquias foi fortemente repudiado pelos reformadores protestantes, que pregavam uma igreja invisível, rejeitando os objetos de mediação da relação entre os fiéis e Deus, indignados com a veneração de restos humanos. Trataram o culto como idolatria, mais ligada à magia e à superstição do que à fé cristã, e procederam a destruições em grande escala de relíquias e imagens. Lutero escandalizou-se com a gigantesca coleção, em Wittemberg, de mais de 17 mil relíquias do castelo de Frederico, o Sábio, príncipe posteriormente convertido ao luteranismo.
Daí para frente as relíquias perderam sua força, pois, a Reforma espalhou-se por quase toda Europa e fez valer seus princípios. Uma grande transformação cultural, científica, política, religiosa, social e econômica foi experienciada pelas sociedades e o mundo ocidental provou sua maior mudança deste então. Acredito que a diferença entre o mundo mulçumano e o mundo ocidental é devida à falta de uma Reforma dentro daquela sociedade.
Em meados do Sec. XX a ciência já havia deixado de ser a grande força que ofereceria as respostas aos grandes questionamentos humanos. A grande frustração provocada por isso trouxe a baila uma volta ao sentimentalismo, individualismo e uma grande abertura para o espiritual. As grandes virtudes sociais passaram a ser questionadas e as bases morais, sociais, éticas e etc. que trouxeram a sociedade humana até o presente, além de serem questionadas foram expurgadas deixando um grande vazio a ser preenchido. Este estado atual, por algum tempo, foi chamado de pós-modernismo. Vou me valer deste termo. No pós-modernismo vale não mais a verdade como absoluto, mas a verdade de cada um. Os ideais foram explodidos em favor de um ideal pessoal. A ética foi substituída pela estética. A religião foi alojada no interior do homem e cada um tem a sua. Isso fez emergir toda sorte de crenças tais como: Duendes, fadas e o misticismo ganhou a ponta nesta área. Existe um vazio a ser preenchido e está sendo preenchido não com uma religião alicerçada na Palavra de Deus, mas com uma religião pos-moderna que oferece aos fieis aquilo que eles procuram, ou seja, um cristianismo sem Cruz, uma fé que se expressa em comprar bênçãos a qualquer custo, pregadores que oferecem riquezas em troca de dinheiro, objetos ungidos ou abençoados por qualquer pessoa que produzem resultados inacreditáveis.
Quando vemos um vídeo desta natureza nos conscientizamos que a prática de vender relíquias ressurge das cinzas e o objetivo primário continua o mesmo, dinheiro. Não temos mais pedaços da cruz de Cristo, nem pedaços dos ossos do jumento que carregou Jesus ao entrar em Jerusalém, mas temos água mineral abençoada, sabonetes ungidos, toalhas milagrosas etc. Somente nos cabe lamentar a presente situação ou antagonizar tais pregadores inescrupulosos ou nos calarmos inoperantemente. Prefiro antagonizar tais pregadores inescrupulosos. Prefiro não ser omisso diante desta barbárie. Prefiro ser voz que clama no deserto do que não ser ou ter voz nenhuma. Sei que serei apedrejado por alguns, mas se estas pedras servirem de testemunho para que se levante um novo Paulo em nosso tempo que assim seja. Como pessoas como essas do vídeo podem afiançar que a oração desse apóstolo tem poder de mudar a água oferecida em algo transformador? Como podem garantir que somente uma gota dessa água vai mudar as circunstâncias e vidas das pessoas? Digo sem receio de errar que tais faladores e nunca pregadores não entraram no Reino de Deus e não deixam as pessoas entrar. São mercadores e adúlteros no Reino de Deus. O deus a quem serve não é o altíssimo e soberano Senhor, mas a Mamon e seus próprios ventres. Tentam transformar a igreja, que foi comprada pelo Sangue de Cristo, em um mercado onde o maior valor é dinheiro.
Como igreja, precisamos orar por uma volta à Palavra e nos indignarmos com tais comportamentos.
Soli Deo Glória
Pr. Luiz Fernando R. de Souza

29 comentários:

  1. Pr.Luiz Fernando,

    outro grande texto!

    Retornamos à Idade Média, ao sincretismo, às supertições, ao paganismo romano, numa roupagem ainda mais diabólica.
    Acredito que Deus tem o propósito de fazer uma separação entre a igreja nominal, herética e a igreja verdadeira, bíblica. Por isso, vemos escândalos a rodo; práticas mercadológicas a torto e a direito; o pragmatismo campeando nos púlpitos, seminários, convenções e editoras ditas cristãs. Tudo isso é fruto de um único pecado: a soberba que os levará inevitalvemente à descrença e à falsa fé.

    Se o irmão voltar ainda mais no tempo (o livro de Atos e as cartas atestam) verá que satanás sempre "apelou" para esse estratagema de afastar o homem da verdade, enchendo-o de falsas promessas (vide Adão e Eva no Éden). No fundo, tudo isso não está relacionado apenas ao dinheiro, mas ao poder que o dinheiro traz de torná-los em semi-deuses. O homem natural quer de qualquer jeito destituir Deus do trono e se autoproclamar deus. E há hostes de servos tolos e descuidados cumprindo as ordens do seu senhor, o diabo; e o "cristo" que dizem servir não passa de um mote, uma ísca, um conceito antibíblico com o único objetivo de enganar e destruir. Como Paulo, divinamente inspirado, disse: "ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gl 1.8).

    Concordo com o irmão, Deus está nos chamando para proclamar o Evangelho de Cristo, sem concessões, sem reformulações, sem corrupções; e ele é o único antídoto contra a mentira. Se os crentes deixassem a preguiça e a indolência de lado e estudassem sistematicamente a Escritura, certamente esses erros não seriam aceitos, ao contrário, seriam denunciados e rejeitados como satânicos.

    Mas opondo-se aos bereanos, contentam-se em seguir os falsos mestres, os lobos em peles de cordeiro, porque assim é o desejo dos seus corações inconversos de seguir o mal a todo custo.

    Isso somente acontece porque a ignorância ganhou ares de sabedoria, e nos dias de hoje ser ignorante é quase uma qualidade espiritual, quando apenas o conhecimento escriturístico nos levará a compreender e entender a vontade divina, e nos libertar das amarras e grilhões que nos prendem, tirando-nos das trevas e levando-nos à luz... "não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5.11-14).

    Portanto, aos que amam a Deus e Sua palavra, não esmoreçam, antes fortaleçam-se no Senhor, utilizem as armas do Espírito, a armadura de Deus, "para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo"(Ef 6.11).

    Parabéns mais uma vez pela coragem, e por não se calar diante do mal.

    Cristo o abençoe e aos seus leitores, orando para que Ele purifique dia após dia a Sua igreja.

    Grande abraço!

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  2. Prezado irmão Jorge,
    grande parte da igreja conseguiu sacrificar a Palavra no altar a Mamon. O pragmatismo só grassa em nosso meio devido a um abandono calculado da Palavra. Você muito bem disse que tais pessoas opõem-se aos bereanos. São radicalmente contra qualquer esforço intelectual, pois, acham que conhecimento é inimigo da fé. Preferem a prática de um misticismo exacerbado a uma devoção autêntica à Palavra. Parabéns pela clareza e profundidade em seu comentário.
    Um abraço
    Naquele que viveu a verdade e não se calou

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  3. Pastor Luiz, mais uma vez lhe agradeço pela visita e por adicionar o GRAÇA PLENA ao seu blog, estou fazendo o mesmo com seu maravilhoso blog. Deus o abençoe e um ótimo ano novo para sua familia e ministério.

    Joelson Gomes
    http://gracaplena.blogspot.com

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  4. Caríssimo Pastor

    Acompanhar o seu blog tem sido um deleite para minha vida acadêmica e espiritual, as riquezas filosóficas, sociológicas e teológicas levam-me a crer que existe oxigênio nesse "enorme oceano, profundo como uma piscina", que se tornou o cristianismo brasileiro. E aqui digo cristianismo, infelizmente, duvidando que realmente seja, pois não vejo sequer uma "sombra" do Cristo libertador, aquele que levou sobre si as nossas dores e pelas suas pisaduras nos sarou. (Não pelas águas bentas, sabonetes, mirras, lenços, rosas, etc.)

    Dizer que uma única gota de água, pode fazer mais do que Aquele que a própria água criou, deixa latente a falta de conhecimento não apenas dos pregadores que usam tal afirmativa, mas também manifesta um retrato triste da realidade educacional brasileira como um todo, pois poucos questionam as incoerências desse discurso pseudo-cristão.

    Infelizmente, o discurso proferido por pessoa "revestida de unção (?)" e realizado em ambiente sagrado, faz com que tais palavras, proferidas levianamente, ofereçam a possibilidade de "hierofania" (manifestação do sagrado)em seu próprio conteúdo. O que acarreta uma impossibilidade de questionamento da platéia (igreja), pois qualquer antítese levantada seria imediatamente vista como profana, diabólica, rebelde e como "eles" mesmo dizem: " A rebeldia é como o pecado da feitiçaria".

    Assim sendo, as teses apresentadas pelos pregadores tornam-se não passíveis de enfrentamento por antítese, o que geraria uma síntese lógica e coerente para que a igreja como um todo unificado, produzisse conhecimento e ensino de qualidade para os seus membros.

    Continue assim querido pastor, seja não apenas a "voz que clama", mas seja um legítimo descendente da reforma, mantenha esse espírito inquieto e sedento pela água, não a benta, mas a da vida.

    Abraço fraterno
    Prof. Mestrando Leonardo Portela
    Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo - FADISP

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  5. Prezado colega Pr. Joelson,
    sua participação neste blog somente enriquece. Fico honrado em ter um link deste blog no seu. Deus o abençoe ricamente.
    Um abraço

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  6. Pastor Luiz Fernando, meu nome é Samuel Herrera, sou filho de Guilherme Herrera, tenho apenas 20 anos,e meu coraçao queima de revolta, com a situaçao atual da Igreja. Em muito me identifico e me fortaleço com seus textos. Que Deus Te guarde e te mantenha de pé, para honra-Lo sempre.
    Um grande e demorado abraço,homem de Deus, que ama a justiça.

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  7. Prezado irmão Leonardo,
    Prezado irmão Leonardo,
    creio que o temos visto e vivido em nosso meio tem gerado angústia em nossas almas. O Senhor Jesus está longe das prédicas e praxis em nosso meio. Se Ele se apresentasse hoje não reconheceria sua obra. Suas observações são muito pertinentes e atuais, pois, mostram exatamente o que acontece em alguns ambientes "eclesiásticos". A tentativa de apresentar o sagrado pela palavra do homem e mesmo a sacralização do indivíduo tem levado a uma total ausência da dialética, o que acarreta a não possibilidade do novo ou do real. A ausência da tese, muito bem colocada por você, somente faz reduzir a possibilidade de crescimento e enfrentamento. As massas são conduzidas de qualquer maneira, pois, são massas e a ideologia impetrada prevalece. Mas as massas são ovelhas frágeis do grande Senhor. Esse Senhor tem a foice na mão e em breve vai ceifar aquilo que oprime suas ovelhas e traz vergonha para Sua obra. Lembro-me da máxima "Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est” (Igreja Reformada Sempre se Reformando), de autoria do reformado holandês Gisbertus Voetius (1589-1676). A Reforma de 1517 mostrou-se dinâmica e por isso ela precisa continuar hoje. Que sejamos os protagonistas principais nessa continuação da reforma da igreja.
    Um grande abraço
    Naquele que não se calou mas entregou a Palavra integralmente.

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  8. Prezado irmão Samuel,
    entendo perfeitamente sua revolta, pois, é a mesma minha e a de milhares de cristãos inconformados com o que estão fazendo com a igreja. Precisamos nos fortalecer no Senhor e na força do Seu poder para enfrentarmos esse tsunami no meio cristão. Que a sua voz não se cale e em seu peito queime o fogo do Espírito para que você seja boca de Deus em seu meio. Fico feliz em saber que o blog tem servido de ajuda e encorajamento em sua vida. A Deus pertence toda glória. Se possível, comente sobre o blog com seus irmãos e amigos.
    Um abraço
    Em Cristo

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  9. Pastor Luiz graça e paz, estou digulgando seu blog em nosso site.

    www.cbnvaledoaco.ibsbo.com.br
    Um abraço e parabéns.

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  10. Prezado colega Pr. Adilson,
    fico honrado em ter o blog divulgado em um site tão importante. Agradeço a gentileza.
    Que Deus o abençoe abundantemente.
    Um abraço

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  11. Excelente e oportuno post, pastor Luiz. Tem sido nauseante assistir a estes falsos profetas profanarem e tripudiarem da graça e do puro evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo. Graças ao Senhor, que cuida de Sua santa igreja, os verdadeiros protestantes têm se levantado em vários lugares, realmente protestando contra os absurdos que tem ocorrido dentro da igreja.

    Parabéns pelo blog, estou seguindo-o. Visite-nos!

    Abraço!!!

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  12. Prezado irmão Dessart,
    obrigado pela visita ela enriquece o blog. Realmente causa náuseas presenciarmos tais atrocidades. Creio que o juízo começa pela cada de Deus e logo o Senhor estará julgando os tais. Seu blog é muito bom. Fiquei feliz em saber que o irmão é bancário. Eu o fui por 22 anos e em nada me arrependo.
    Um grande abraço

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  13. Meus avós foram evangélicos e seus filhos todos fizeram parte da igreja. No entanto, na minha infancia [e na de meus primos] só ouvimos nossos pais relatarem as mazelas do meio evangélico.

    Tentei mostrar para meus pais e tios o resultado: hoje a maioria ABSOLUTA dos meus primos, inclusive eu, nao está mais na igreja evangelica.

    O engraçado é que eles nao percebem o que fizeram.

    E para prejudicar ainda mais, vemos esses pastores somente interessados em comprar Jatinhos particulares.

    Estou fora.

    Emmanuel Laureano

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  14. Prezado irmão Emmanuel Laureano,
    não creio que o silêncio e mesmo a falta de denúncia seja uma virtude. Antes acredito que seria um ato de covardia para com aqueles que estão levando e servindo seriamente a obra de Deus. O Senhor Jesus e seus apóstolos sempre reconheceram os erros e os denunciaram com toda ousadia. Creio que precisamos de equilíbrio para não nos deixar levar por toda sorte de vento de doutrina. Creio que ainda existam pastores e igrejas que não dobraram seus joelhos à Baal ou a Mamon. Creio que um retorno a Cristo ainda é a melhor opção, pois, Ele sempre nos leva às águas de descanso e nos dá refrigério. Diante dessas mazelas, como você mesmo disse, precisamos coragem para denunciá-las e mais coragem ainda para permanecermos no bom caminho. Creio que você e seus primos se tiveram uma experiência genuína com Cristo, mesmo longe da igreja e do convívio dos santos, estão sendo trabalhados por Deus, pois, Ele não perde nenhum daqueles que são seus. Estou orando por você e naquilo que precisar conte comigo.
    Um abraço
    Em Cristo

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  15. Bem estava eu a postar um comentário e teclei algo errado e sumiu tudo. Lá vou eu de novo.Encurtando dessa vez conheci o seu blog através do irmão querido e precioso, elee toda a sua família, Jorge Fernandes. Bem..não vou escrever tudo que escrevi já estava p´ra lá do meio...mas encurtando...Jesus chegou a minha vida através de minha mãe por um pregador anônimo debaixo das Jaqueiras do parque municipal e depois pela igreja Batista de lagoinha. Os frutos desse encontro são e serão eternos, na minha vida e na vida dos meus. Conheço relativamente a maioria das igrejas , confissão de cada uma, liturgia, prática e costumes bem como boa parte das heresias antigas e modernas. Ouso discordar do amado irmão em apenas um ponto.O esforço de organização da fé e da prática é necessário e históricamente a igreja conviveu e convive com isso.O seu resumo histórico é verdadeiro. Mas isso além de não ser novo não resolve o problema da teoria da fé e concretização do que cremos.Os discípulos de Jesus se incomodaram com a "ordem" quando o cego gritava por compaixão a Jesus e outra vez reclamaram de alguém que não seguia ao Mestre ao que Ele retrucou:" quejm é por mim não é contra mim". O amado irmaõ está certo menos em um ponto desafiador. E eu proponho esse desafio: O senhor é batista como eu, promova grandes ajuntamentos e pregue conforme o senhor crê. E para isso não é necessário dinheiro e grandes aparatos inicialmente. Terá que abrir mão da ordem do culto e deixa-se guiar pelo que Deus poderá fazer; pague o "mico" utilizando uma gíria atual, creia no milagre, naquilo que foge a nossa organização grega de pensamento; faça isso todos os dias, durante alguns meses abrindo mão de todo conforto e referência social; compre uma relativa briga com sua denominação e possíveis líderes, corte enfim as presumíveis amarras e só assim, com mais sabedoria e cultura, substituirá esses irmãos que por falta da bagagem que felizmente ou infelizmente temos ficamos tão preocupados com a forma que eles possam estar fazendo as coisas.
    Não os estou defendendo e nem acusando o irmão. Só há uma maneira de dizer que estão errados: fazendo mais e melhor do que eles. Há muita coisa errada no mundo e na igreja de Jesus, sem dúvida, e não é de hoje. Bom mesmo é levar alguém a Jesus e a pessoa saberá como seguí-lo, se realmente se encontrar com Ele, amá-lo, e mantiver comunhão com Ele por toda vida.

    P.S.: alguma coisa contra os testemunhos, alguém ser curado, etc? precisamos de curas nas nossas igrejas liturgicamente certinhas, não acha?

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  16. Helvécio, grande e querido irmão e amigo;

    puxa, o pr. Luiz Fernando conseguiu o que eu ainda não consegui: que você postasse um comentário em meu blog. Sinto-me meio enciumado (rsrs)...

    Em relação à sua proposição ao pr. Luiz Fernando, faço-lhe uma pergunta: para provar o erro daqueles que não são bíblicos é necessário ser melhor e maior do que eles? Mas em qual sentido? Por exemplo, ser mais herético e enganar mais pessoas? Isso é a prova de que estamos certos e eles não?

    Meu irmão, isso é pragmatismo, é concluir que o resultado define o certo e o errado, com o que não concordo. Há outras implicações em sua proposição, mas talvez a mais incorreta delas seja a de que se pode pregar o que quiser ou acreditar no que quiser, e se o método for correto, o resultado será o sucesso.

    Mas, e a mensagem do Evangelho? Seria ela agradável aos ouvidos humanos? Falar de pecado, morte, arrependimento, condenação... falar de Deus morrendo na cruz por mim; do amor incondicional dEle pelo seu povo; da Sua ira sobre os que não são seus; das muitas exortações ao sofrimento, à perseguição, às tribulações, à dor que o crente sofrerá? Isso, por acaso, pode ser conciliado com o evangelho triunfalista, humanista, da maior parte da igreja evangélica atual? Com seus sincretismos, paganismos e outras práticas antibíblicas? O que importa, na verdade, agradar a Deus ou aos homens?

    Da mesma forma, quando você pergunta (afirmando) que: "precisamos de curas nas nossas igrejas liturgicamente certinhas, não acha?", leva-me novamente a pensar em resultados espetaculares para que as pessoas creiam. E essa fé na base do "toma-lá, dá-cá", não tem nada da fé bíblica, aquela que Paulo afirma ser: "a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus"(Rm 10.17); e ainda: "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem" (Hb 11.1); e mais ainda: "Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas" (2Co 4.18).

    Portanto, a fé é sobrenatural, um dom de Deus (Ef 2.8); como enquadrá-la no rol daqueles que veem mas não creem? Cristo ressuscitou mortos; multiplicou pães e peixes; curou cegos, aleijados, enfermos, acalmou tempestades, expulsou demônios, etc, e ainda assim foi crucificado por eles. Onde estava a fé? Alguém foi ou é capaz de fazer o que Cristo fez? E se aqueles que viram os milagres do Senhor permaneceram sem fé, o que garante que a fé bíblica, necessária à salvação, começará naqueles que virem milagres, e milagres bem menos "espetaculares" que os realizados por Jesus?

    Creio em milagres (a minha conversão é um milagre), e sei que Deus é capaz de fazer o que quiser segundo a Sua vontade, porém, nenhum milagre pode se sobrepor à Palavra, ou até mesmo anulá-la, como fazem os milagreiros hoje em dia. Seria possível Deus abençoar os que desprezam o seu Evangelho?

    São questões que devemos meditar antes de acreditar em todo tipo de manifestações como sendo operada pelo Espírito Santo. Como o Senhor disse: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7.22-23).

    O Evangelho tem de ser o nosso "norte", e, por ele, Deus operará milagres. Mas jamais os milagres precederão a Palavra, Deus não colocará jamais o carro na frente dos bois.

    Pr. Luiz Fernando, desculpe-me a intromissão, e fique à vontade para corrigir alguma besteira que tenha dito.

    Cristo os abençoe imensamente!

    Grande abraço aos irmãos.

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  17. Pastor, faço coro à sua indignação com respeito aos programas de tele-evangelistas,pois são na verdade programas sem fundamentos, pobres teologicamente, sem qualquer resquício de verdade e a prova disso é o vídeo de chamado "apóstolo", mas quero afirmar que a culpa de tudo isso é a igreja, ou nós pastores que não usamos nossos púlpultos para falar a verdade, pois, infelizmente muitas igrejas, que são tidas como sérias, têm permitido os mais variados pseudos milagres, como forma de aumentar fiéis.
    Precisamos levantar a nossa voz, precisamos urgente de uma nova reforma, não mais contra os desmandos do romanismo, mas contra os absurdos do "mundo evangélico" que usa de meios vergonhosos para se manter em pé, usam e abusam vergonhamente do nome de JESUS.
    Pr. Lurdeo Moura

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  18. Prezado colega Pr. Lurdeo,
    realmente ao nos calarmos e não denunciarmos as atrocidades em nosso meio o mal grassa rapidamente. Quando os bons se ausentam os maus se apresentam. Vamos sim lutar por uma fé mais sadia e verdadeira e levantarmos a bandeira do Senhor. Creio que em breve o Senhor operará no meio da igreja e muita coisa virá à tona.
    Um abraço
    Em Cristo

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  19. Querido Jorge, não há o que discordar do que tenho lido em seu blog. E nem estou a discordar do querido Pr Luiz Fernando. A postagem do irmão
    pastor é positivamente provocativa e pode tirar-nos da inércia. A sua pergunta se para provar que estamos certos é boa e tem uam resposta bíblica, da boca do próprio Jesus: "Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, etc, etc," Vamos para a prática: imagine alguém querendo seer um pregado do evangelho devotado e que inspire as pessoas a ouví-lo e de repente as pessoas o veem chorando e praguejando, ainda que polidamente, diante de uma decisão do campeonato transmitida pela tv? Sim porvar que estou certo implica sim, biblicamente em fazer mais e melhor.É fácil orar paraalguém ter uma melhora de alguma doença...duro é pagar o "mico" de diante de todos dizer, afirmar que a tal pessoa estará curada...essa é a diferença simples entre um e outro. Eu acho que eles erram por falta de bagagem cultural e outros não creem por excesso dessa mesma bagagem. Karl Max errou em muitas afirmações mas simplificadamente acertou em uma que é a seguinte: cada classe social tem sua maneira de pensar. Outra outra coisa, a ética de grupo. Só vou avançar na obra de Deus se eu rimper com a ética do meu grupo, pelo menos em certa medida. Eliseu quebrou e matou os bois que eram sua posse e sustento. O problema do jovem rico não era o dinheiro, era o comportamento e a forma de pensar que o dinheiro lhe proporcionava...vai e vende tudo o que tens e me siga, disse-lhe Jesus. O que foi provocador na postagem do Pr. Luiz Fernando, não para esses pegadores e igrejas...é para nós que nos incomodamos. Eu tenho o meu emprego e trabalho, você tem a sua empresa...e se fossemos pregadores, se nos dispuséssemos a fazer somente a urgente obra de Deus? Iríamos com tudo, com a dose de fé que a Bíblia nos inspira e disafia, ou nos contentaríamos com a cômoda impossibilidade de fazermos quase nada? Jesus nos disafia:" vão as encruzilhadas e foercem apra que venha as minhas bodas, para que a minha casa se encha..." desculpe não citar as referências bíblicas... Não é o caso do nobre irmão Pr. Luiz, mas que há contra multidões, megas igrejas, curas,...Jesus eraa cercado por multidões, isso é exaustivamente registrado nos evangelhos...Jesus curava as pessoas, por inicativas de outros,sem regitro de mérito de fé do doente ( aparentemente ),no caso do paralítico introduzido pelo telhado. Temos muitas bobagens nas igrejas, tocar o Shofar, rodopiar no espírito,subir pelas paredes, descer por cordas, não a trindade, a lista é enorme, que vai de exibicionismo a entretenimento social, shows musicais, igrejas do rock n´roll, do funk gospel, do axé gospel,
    temos os católicos carismáticos, temos os tradicionais, os modernos...temos tudo. Para provarmos que o Deus da Bíblia é o verdadeiro Deus...precisamos de milagres... Novamente reafirmo e repito...quem estiver incomodado pelos erros e exageros de alguns...deve fazer o que acha mais certo e melhor. Se o Senhor Jesus encontrar lugar na sua igreja para fazer milagres sem os malabarismos desses irmãos...se as pessoas concorrerem todas para ouvir a mensagem mais correta e com demonstração de poder diante de seus olhos, estará sendo feito o conserto na obra de Deus e na igreja. Quem se dispõe a isso? Há certamente um preço a pagar.
    P.S. Leia a história do padre Chinique ( não sei se assim que se escreve) acontecida no Canadá...é inspirador. Um abraço a todos e obrigado. Pr. Luiz Fernando por não censurar o meu comentário. Não houve e não há intenção nenhuma de ofender ou retalhar. Deus abençoe a todos nesse ano de 2010.

    Sobre o pragmatismo...Jesus disse: "pelos frutos" (resultado último da existência de uma planta). Jesus era pragmático...e continua sendo.

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  20. Queridos, sem monopolizar o espaço,mas exclarecendo alguns pontos com refrências históricas ( pelo menos algumas ) A bola da vez é certamente a Universal e Mundial. Não gostamos dos métodos deles.Voltemos bem no tempo, no nascimento das Assembléias de Deus em Belém do Pará a partir de uma Igreja Batista que expulsou dois missionários estrangeiros. O nascimento da Igreja Batista de Lagoinha, cujos membros originais foram expulsos de uma igreja batista tradicional,da Igreja Batista Peniel expulsa da Lagoinha... e poderia citar um monte de exemplos amplamente conhecidos pelos irmãos. Jesus, eu creio, quer fazer hoje a mesma obra que fez, em corpo entre nós.Quem o detém? o diabo? Não. Nós. Os irmão da Assembléia de Deus pregaram durante décadas um inofencivo (??) tamanho e corte de cabelo, contra roupas, rádio e depois a Tv...mas Deus os usou para alcançar de maneira original milhões de pessoas se tornando a maior denominação evangélica do Brasil. Por que Deus nunca lhes disse que o que pregavam sobre o cabelo era uma bobagem? E era uma besteira, com argumentos totalmente ignorantes...sabem quantas pessoas foram excluidas de uma ceia por que alguém julgou que tal irmã tinha cortado as pontas duplas do cabelo? ou que determinado irmão não poderia toramr a ceia por estar com a barba aparente? Me apontem por favor umm pregador com menor grau de instrução quie não dirá numa pregação uma asneira e das grandes? Até pregadorr cultos fazem isso aos montes... Já viram alguém com pouca instrução ensinado a Bíblia para outra pessoa... o que sai de bobagem... Não desviem o foco. A minha proposta é a mesma, dita de outra forma: consagrem-se, santifiquem-se, orem, creiam e se proponham a fazer mais do que eles. Jesus afirmou que os que cressem fariam obras maiores que as feita por Ele. Eu gostaria de fazê-las. Engraçado é que "somos os mesmos" como na canção de Belchior...pro razões teológicas negamos os milagres, como os fariseus...queremos qualidade teológica e não demonstramos amor por uma pessoa. Me digam: alguém curado por Jesus vai se esquecer disso facilmente? Afinal o que impede ( sem nenhuma conotação maldosa ) dos "certinhos" serem usados por Deus para fazer uma obra grandiosa?
    Temos uma vizinha viúva, com uma filha e uma única neta. A filha está com câncer no intestino. A mulher está desesperada o seu marido faleceu com a mesma doença. Falamos do evangelho para ela mas não posso me comportar e nem mandá-la para um igreja que vá simplesmente regá-la com estudos bíblicos uma vez por semana. Precisamos de pregadores que falem do pecado, do céu , do inferno e de um Deus que pode mudar a sua história, que se incomoda com o seu sofrimento, de um Jesus que chora sobre Jerusalém, que tenha misericórdia de Nínive e que mande para lá nem que seja um incongruente como Jonas. Você gostaria de ser usado por Deus para que Deus curasse não só alma mas o físico , a história das pessoas? É só isso que proponho aos irmãos... o foco é esse...façamos melhor do que eles, alcancemos mais pessoas do que eles...por que Deus amou o mundo de tal maneira, etc, etc,
    A paz.

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  21. Mais uma vez venho parabenizar o meu querido pastor Luiz Fernando pelo bloq. o comentário é o mesmo que já fiz outrora, precisamos de uma "reforma parte II". Que levantem outros Martinhos Luteros, joão Calvinos, etc, que estejam dispostos a "pôr a cabeça a premio", a morrer pela verdade. Em relação á curas e milagres, a Palavra de Deus disse que estes sinais nos acompanhariam quando pregassemos o Evangelho. Mas o que se vê nestes programas, em grande maioria não passa de fraude e mentiras, com o objetivo de angariar mais dinheiro. Que Deus tenha missericóridia desses infiéis.

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  22. Prezado Irmão Helvécio

    Tenho acompanhado seus pontos de vista, apesar de não concordar com os mesmos, e prefiro não entrar no mérito da discussão.

    Entretanto, devo discordar diretamente de um ponto: "Sobre o pragmatismo... Jesus disse: "pelos frutos" (resultado último da existência de uma planta). Jesus era pragmático... e continua sendo”.

    Não creio que Jesus tenha sido, ou seja, pragmático, pois se assim o fosse, não haveria necessidade de se fazer carne, habitar entre homens, vencer o pecado e secrificar-se na cruz. Afinal de contas, esse caminho percorrido, esse procedimento ou "meio", de nada valeria diante do resultado final.

    Bastaria nascer e usar sua divindade para salvar a humanidade, sem sofrer com o iter percorrido até a cruz, não acha? Isso é pragmatismo.

    Se Ele fosse pragmático, não se importaria com os vendilhões do templo, pois os mesmos, apesar de fazerem um comércio sujo e ainda sacralizar tal atividade, pois vendiam animais e elementos para o sacrifício e para o exercício da espiritualidade daquele povo. Povo que, apesar de tudo, apesar dos meios, comprava e se sentia em ligação com o sagrado. Ou seja, independente dos meios atingiam um resultado aceitável, pragmaticamente falando.

    Quando o Senhor Jesus falou dos frutos, qualquer idéia de pragmatismo restou prejudicada, pois no momento em que avaliamos o fruto, "resultado último da existência da planta", percebemos os meios para que ele, o fruto surgisse, afinal é na colheita que avaliamos os métodos de produção, o plantio e acima de tudo, a qualidade do fruto.

    A idéia maquiavélica de que os meios justificam os fins, idéia que hodiernamente mistura-se com a ética da pós-modernidade, uma "ética líquida", que se confunde com a estética e o resultado prático, faz com que muitos cristãos tenham uma visão míope, que enxerga a cruz embaçada e distante, enquanto os milagres, as manifestações espirituais, emocionais e os resultados imediatos, muito mais próximos dos olhos, sejam entendidos como o ser plenamente cristão.

    Em Cristo
    Prof. Leonardo Portela
    Faculdade Autônoma de Direito - FADISP

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  23. Querido irmão Leonardo Portela,

    obrigado pelo aparte e embora estejamos ocupando um grande espaço no blog do irmão e Pr. Luiz Fernando, achoe que ele aprecia o debate sucitado pela postagem que le fez no blog. Poderia simplesmente passar em branco e pronto. Todos nós estamos nos ocupando, pelo menos do que sobra e do que falta na Igreja de Jesus.A definição de pragmático é segundo o Aulete as seguintes:
    1 Que considera o valor prático e concreto das coisas (pessoa pragmática; pensamento pragmático): "Como político, foi acusado de ser artista, isto é, um idealista muito pouco pragmático, que não se conformava à disciplina partidária..." (José de Alencar, 'Este José de Alencar' in Novas Seletas)
    2 Fil. Ref. ao pragmatismo.
    3 Fil. Que é adepto do pragmatismo.
    4 Fig. Que se volta exclusivamente para as coisas práticas, concretas, materiais, para os objetivos de curto prazo, sem maiores considerações de ordem ideológica, filosófica, religiosa etc.
    5 Diz-se de jurista que interpreta as leis nacionais.

    [F.: Do lat. pragmaticus, a, um, der. do gr. pragmatikós, e, on.]

    Quando disse que Jesus era pragmático posso recorrer aos mesmos eventos citados corretametne pelo irmão. Jesus poderia ser teórico, ensinado durante toda uma vida a vontade de Deus, escrever livros de sua própria mão. O Jesus quebrando tudo na porta no templo foi pragmático. O jesus que untou os olhos do cego com cuspe e terra foi pragmático, o Jesus da cruz foi pragmático. Ele, oniciente, onipotente, recorreu a ações concretas. Para Judas disse: o que tem que fazer faça o rápido. Para Tomé disse: toca as minhas mãos e as marcas dos carvos e não seja incrédulo mas crente. Para Pedro: Arreda-te de mim satanáz. Para João: Essa é a sua mãe e esse é o seu filho. Outras situações: ao recolocar a orelha no soldado decepada por Pedro. Antes, no início ao transformar as taças de água em vinho. Ao mandar Pedro a andar sobre as águas...e ressurreto disse: por que nãos és nem quente nem frio estou prestes a vomitar-te de minha boca.Talvez estejamos a olhar o pragmatismo com olhares e leituras diferentes: voc~e pejorativametne e eu positivamente. Um abraço em Cristo. O irmão Jorge e asua esposa Gorete são as melhores testemunhas. Minha esposa esteve a morte a mais ou menos vinte anos. Um irmão da igreja, pastor lhe disse à época: Não fique triste você vai para o céu( que era verdade). Outro d euma igreja que não sei qual e nem lembro o seu nome, orou por ela duas vezes em nome de Jesus e ela está viva e bem viva. é desse pragmatimso que estou falando.
    Eu acho sim que aqueles irãos estão exagerando em muitas coisas. Eu não faria aquilo. Você não faria. Façamos o certo, é simples. Qual o problema? Tem alguém com uma doença terrível na sua igreja. Ore por ela para que seja curada, nada menos que isso. Não vai acontecer? por que? falta de fé ou pecado. E a falta de fé é pecado.

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  24. Querido irmão Helvécio

    Usando uma expressão bem difundida nesse início de pós-modernidade cristã brasileira, "tomamos posse" do blog do Pr. Luis Fernando!

    Brincadeiras a parte, creio que a definição de pragmatismo que mais se assemelha ao comportamento dos tele-evangelistas de mensagens fáceis e das modelos megalo-empresario-religiosos, seja a descrita no tópico 4 da sua definição.

    Mas confesso que, continuo não enxergando pragmatismo no ministério de Jesus, entendo que em todas as situações elencadas por você, Ele observou os meios para que o fim desejado fosse alcançado.

    É certo querer a cura, a benção, o milagre, mas como, a qualquer preço? Tenho fé e creio que curas acontecem, entretanto também entendo que o Senhor tem seus propósitos em curar ou não curar em determinado momento. Entretanto, essa mensagem não faz com que as correntes, campanhas, novenas e fogueiras santas, estejam com lotação e arrecadação máxima.

    É bem verdade que existem pessoas que vão e são curadas, vão e são abençoadas, mas pela misericórdia que é Dele e pela vontade que é Dele. Será que tais pessoas não seriam igualmente abençoadas e curadas sem precisar se entorpecer com as propriedades opiláceas do discurso pragmático que emana dos “filhos do dono do ouro e da prata” ou ainda, sem dilapidar seus rendimentos acreditando, ainda que sinceramente e de coração aberto, que “é tudo ou nada” ou ainda que a “oferta de sacrifício” abrirá caminho para alcançar a “vitória”?

    Grande abraço
    Prof. Mestrando Leonardo Portela
    Faculdade Autônoma de Direito - FADISP

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  25. Aos irmãos Prof Leonardo Portela e Helvécio, agradeço a participação de vocês. Elas enriquecem este pequeno espaço de reflexão.
    Deus abençoe vocês.

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  26. Pr. Luiz Fernando, Prof. Leonardo Portela, irmão Jorge e demais, obrigado pelo espaço. Estarei acompanhando as próximas postagens e oblog do irmão. Gostaria de convidá-los a visitarem o meu blog lançado ano passado mas que só agora, nas férias pude atualizá-lo. Trata de reflexões feitas inicialmente do livro de Gênesis e destinada tanto ao noviço leitor da Bíblia como a irmãos com mais tempo na caminhada cristã.
    O endereço é:

    http://mensagemdopregador.blogspot.com

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  27. Marcos José Hermínio Costa15 de fevereiro de 2010 às 04:31

    Quando leio comentários como esse é que percebo que não estou sozinho! Elias pensava esta só e pediu a morte a Deus, porém o Senhor lhe disse que havia sete mil homens que não dobrara o joelho a Baal. A verdade é que sempre existiu remanescentes no povo de Deus que lutaram e lutam pelo evangelho autêntico.
    Percebo hoje que se tirarmos os amoletos da fé o que vai restar? Este crescente retorno a estas práticas geram dentro destas igrejas um número enorme de crentes vazios de espiritualidade e palavra de Deus, mas cheios de enganos, ventos de doutrinas que não gera nenhum tipo de alicerce espiritual para dar suporte diante das aflições. Quando se tira os amoletos da fé, as bengalas espirituais, sobra desespero, dúvidas e insegurança já que não aprenderam nada de Deus.
    Fica o desafio de continuarmos pregando a palavra de Deus e crendo a obra do Espírito Santo, pois é Ele e não o homem, que convence as pessoas dos seus pecados.
    Abraços em Cristo!!!!

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