Onde estão nossos
corações?
Por que estamos
vivendo um endurecimento?
Por que tamanha
insensibilidade diante do sofrimento?
Mas por onde
começamos?
Muitas vezes, ficamos imobilizados diante de uma
situação desesperadora. Lembro-me de presenciar um acidente grave
automobilístico, de ser o primeiro no local, e ficar travado sem saber o que
fazer. Por que isso acontece? Onde está o nosso senso de empatia Cristã nessas
horas? Eis a questão. Isso tem um nome oficial; se chama: fadiga da
compaixão, também conhecida como estresse traumático secundário. É o cansaço da
compaixão, devido ao costume com histórias de perdas, dor e sofrimento, e
contato constante com tragédias. Com o ciclo de notícias atuais, que falam na
sua maioria sobre fatalidades e flagelos, nosso coração vai se acostumando com
o sofrimento, se endurecendo. Há alguns meses estamos sendo bombardeados por
notícias terríveis: Doenças, mortes, fome, crise econômica. Nosso coração está
sendo atacado emocionalmente. Estamos sendo induzidos a nos acostumar com as
calamidades. Diante disso, o que fazer?
Como manter a empatia, a contrição? Como ainda “chorar com o que
chora?” Como agir para que esse panorama terrível não acostume nosso
coração cristão com o sofrimento? A resposta é: Se desprenda dessa tradição.
Não siga a corrente que tem aumentado a maldade humana. Faça algo atípico.
Como? Jesus ensinou em Mateus capitulo 5. Primeiro comece amando o seu próximo.
Dê ao próximo o que há de melhor em seu coração. Segundo, ore por seu inimigo, ame seu inimigo. não deixe
seu coração se acostumar com as
tragédias, e assim perdendo a sensibilidade do Espirito Santo. ’’Se alguém
te obrigar andar uma milha, vai com ele duas.’’ (Mt. 5.41) Faça além do que
qualquer um poderia fazer. ... “Se alguém tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa”. (Mt 5.40)
e você estará preservando o seu
coração da dureza, e da fadiga da compaixão. Sejam suas mãos e os pés veículos
através dos quais Deus opere, e assim, apresentar ao mundo o amor e o cuidado
que as pessoas tanto precisam.
Pastor
Cícero Frazão Neto
Igreja Presbiteriana do Bairro Diamante - BH/MG
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