Comunicado à imprensa: “Homossexualidade — Fobia ou Princípio”
Dr. Myles Munroe
31 de agosto
de 2014
Com o pretexto de “Direitos Civis” e “Direitos
Humanos” a minoria LGBT decidiu “celebrar” publicamente a civilidade do estilo
de vida e preferência sexual que eles escolheram de forma bastante exclusiva.
Não tenho certeza qual é a missão ou metas deles nessa campanha, mas obviamente
eles têm recebido incentivo e motivação suficiente para tentar algo que 90% das
Bahamas e seu povo consideram inaceitáveis e viola suas convicções, posturas
morais e valores comuns.
Talvez
seja útil primeiro fazer uma pergunta simples, mas profunda: “É civilizado,
certo, racional, lógico e saudável promover uma causa, estilo de vida ou
prática de uma conduta que pode no final causar a extinção da raça humana? É
insanidade exigir a “celebração” de sua própria extinção.
Não tenho certeza acerca do papel que o governo,
líderes governamentais, ministérios do turismo ou outros partidos desempenharam
ou o incentivo, se é que houve, que eles podem ter fornecido para essa
manifestação social provocadora, mas acredito que isso deve ser tratado a
partir da perspectiva não de alguma posição religiosa, mas em vez disso a
partir da preocupação por nossa estrutura social muito frágil que é mantida
unida por valores e padrões morais que fornecem o sistema para uma sociedade
saudável nas Bahamas.
Há também uma preocupação com relação à assistência,
apoio e promoção dessas campanhas por parte de organizações internacionais e
indivíduos, inclusive agências de viagem e organizações de promoção do turismo.
Os cidadãos das Bahamas têm um direito legítimo de serem e expressarem suas
preocupações nesses assuntos.
Penso que é perigoso, impróprio, imaturo e insincero
acusar de ter fobia — ou medo — alguém que tem preocupações profundas com
tentativas de se impor, forçar ou estabelecer um conjunto de valores, padrões,
tendências morais ou estilo de vida que podem drasticamente mudar e de forma
muito real desestabilizar o alicerce de uma sociedade.
A bênção da fobia
Um
dos maiores mecanismos naturais da capacidade humana para sobrevivência e
segurança é o elemento do medo. Sem a capacidade de ter “medo” ou “pânico” a
espécie humana não consegue se proteger contra ameaças. A beleza do medo é que
é uma qualidade humana inerente que protege contra o perigo e extinção. A fobia
é inerentemente boa.
Homofobia: conceito errado e enganação
Não existe maior dano para a dignidade humana do que a
enganação. Em toda a história o poder da enganação arruinou milhões de vidas,
iniciou guerras mundiais e até mudou o clima das nações. Em nosso mundo
pós-moderno há uma enganação colossal invadindo a própria estrutura moral das
nações e desmantelando a própria essência da existência natural da humanidade.
Na verdade, essa enganação está ameaçando a extinção da humanidade. O que é
estupendo é que essa enganação não é nova, mas surgiu no contexto da existência
humana no planeta há muito tempo, cinco mil anos atrás. No entanto, apesar da
realidade de sua existência, historicamente sempre manteve seu lugar às margens
da grande sociedade.
Qual
é essa enganação? É a atração e relações anormais entre espécies humanas do
mesmo sexo ou gênero tentando normalizar o anormal sob o pretexto de ser
normal. Ainda que essa conduta anormal se disfarce de muitos rótulos,
geralmente é descrita como homossexualidade. A própria palavra incorpora sua
premissa básica e essa premissa é: é principalmente um impulso sexual. Os que
decidiram adotar, praticar, incentivar, se entregar e sucumbir às paixões desse
sexo e desejam honrar, promover e civilizar esse “estilo de vida” se tornaram,
na geração passada, mais agressivos, ao ponto de usarem violência em alguns
casos. Essa estratégia parece ser provocar medo, agressões psicológicas e
passar uma imagem de autocompaixão e abuso. Termos como fanático, crime de
ódio, mente fechada, conservador, anti-humano, anti-direitos civis, bullying, e
o mais comum, fobia, são usados para isolar a maioria dos seres humanos,
retratando-os como gente que não ama, insensíveis, impiedosos, odiadores de
seres humanos, sem compaixão e incivilizados.
Minha opinião é que essa acusação de “homo-fobia” é a
maior enganação de todas. Sua intenção é fazer com que os que são considerados
“normais” sintam culpa por serem normais. Essa enganação é injusta, desonesta e
perigosa. Seu efeito é fazer com que a maioria dos seres humanos se sinta
culpada por não aceitar, glorificar e honrar essa conduta humana “anormal.”
Tenho
certeza de que perguntarão: “O que é ‘anormal’ e quem define o que é
‘natural’?” É essencial compreender que o que é natural não pode e não precisa
ser definido. O natural é simplesmente o estado normal da criação que se
manifesta por sua essência natural. Em outras palavras, a natureza se define. O
que a natureza define é também o que é considerado “normal.” O normal é aquilo
que é o resultado do curso natural da vida como obras da natureza ou criação em
se sustentar. Portanto, a fonte do “natural” ou “normal” é a própria criação e
qualquer opinião emitida por um gênio humano não pode mudar o que é natural.
Talvez seja também importante observar que a palavra raiz
da qual derivamos nossa palavra moderna “Lei” é a palavra “norma.” A conclusão
óbvia é que toda a natureza é a fonte da lei natural e portanto define qual é a
referência para a criação de qualquer lei humana que tente interferir com a
própria natureza. É também importante
notar que qualquer lei feita pelos homens é ignorada pela natureza.
A sexualidade humana é um produto da criação natural e
se expressa como normal, não precisando pois de definição. Qualquer desvio do
natural é geralmente considerado como “anormal” ou “contrário à natureza.” Na
natureza sempre haverá exceções e essas devem ser reconhecidas como tais. Mas
mesmo as exceções precisam ser definidas de forma adequada, pois até na
natureza há uma reação natural inerente para proteger sua sobrevivência
minimizando o impacto da exceção. Todas as exceções na natureza são naturais e
não por escolha.
À luz dessa realidade natural, por que a
homossexualidade deveria ser considerada “contrária à natureza” e talvez
“anormal”? Talvez a resposta esteja na própria descrição da homossexualidade
como “um estilo de vida.” Ser heterossexual não é um estilo de vida, mas um
derivado natural da natureza e não por escolha. Estilos de vida são
“escolhidos” ou um resultado de “circunstâncias,” mas nunca um produto da
natureza. Podemos escolher estilos de
vida, mas nunca nossa natureza.
A
definição natural de “contrário à natureza” é aquilo que não é um produto da
própria natureza, e aquilo que não pode de forma natural se reproduzir na
criação. Talvez esse seja o maior desafio da grande enganação da
homossexualidade, o fato natural de que os membros do mesmo sexo podem se unir,
viver juntos, expressar intimidade e até ter profundo envolvimento emocional um
com o outro, mas a realidade é que eles nunca conseguirão, de modo natural, se
reproduzir conforme sua espécie. É esse fato, verdade e realidade que torna
esse estilo de vida “contrário à natureza.”
É essa verdade simples que transforma em desonestos e
enganadores os que desejam perpetrar esse “estilo de vida” anormal de
“orientação.” Não sou contra nem tentarei impedir nenhum ser humano que está
decidindo praticar um “estilo de vida” específico ou tem inclinação de seguir
certa conduta “anormal,” mas minha preocupação e argumentação é a tentativa
deles de impor essa decisão nos que pela natureza são considerados normais.
A mentira da homofobia
É divertido que quando a maioria dos seres humanos
responde e expressa sua discordância ou sua profunda preocupação sincera com a
tentativa dos que adotam e praticam esse estilo de vida de impor esse estilo de
vida humano “contrário à natureza” na sociedade, a resposta deles é
interpretada como fobia ou medo.
Se essa acusação fosse feita por indivíduos ignorantes
e desinformados talvez fosse motivo para dar risada, mas quando indivíduos
inteligentes fazem essa alegação de fobia para uma pessoa inteligente
responsável, temos de aceitar a ofensa em nível pessoal. Talvez o medo real
seja o que eu chamaria de “verdadefobia” ou “realidadefobia.” Será que os que desejam ser considerados
normais, aceitáveis, naturais e civilizados temem a verdade óbvia de que o que
eles estão afirmando, reivindicando, promovendo e defendendo com lutas é por
natureza anormal e contrário à natureza?
Entretanto, concordo com a acusação deles a partir de
uma perspectiva. Sim, tenho medo de todo
estilo de vida, orientação, preferência ou conduta que ameace a própria
sobrevivência da raça humana. Será que os homossexuais não guardam no
coração uma heterofobia que não ousam confessar? Os heterossexuais jamais tentam
se impor na sociedade nem precisam brigar para serem reconhecidos.
O sequestro dos movimentos de direitos civis
O estilo de vida da homossexualidade e todos os outros
nomes e rótulos que vieram a descrevê-lo, é tão antigo quanto o personagem
bíblico Abraão, e era praticado por membros de comunidades de sua época mais de
quatro mil anos atrás. Muitos na minoria homossexual que estão ainda envolvidos
nesse estilo de vida parecem agir como se fosse uma causa nova pela qual eles
nasceram para lutar. No começo da década de 1960 alguns indivíduos famosos da
sociedade começaram a sair do que chamavam “armário” para se exporem para a
comunidade maior como se para testar as águas. A reação da maioria da população
naquele tempo foi de resistência e incômodo que ainda existem hoje apesar de
afirmações ao contrário.
Essa resistência tem sido tão forte que aqueles que
estão envolvidos no estilo de vida LGBT mudaram sua estratégia para serem
aceitos pela sociedade. Antes, eles
reivindicavam seus direitos sociais se expondo e impondo. Agora, eles recorrem
à estratégia de fazer da questão homossexual uma questão de direitos civis.
É interessante notar que depois de mais de 4000 anos da existência registrada
desse estilo de vida e conduta contrária à natureza a resistência social ainda
existe e tenho certeza de que continuará, não importa como a tão chamada
sociedade tente disfarçá-la com trajes socialmente aceitáveis. A natureza nunca discordará de si mesma e
nenhum direito comum ou lei legislativa conseguirá mudar a lei natural.
Com grande desapontamento tenho estado na varanda da
história e observado com horror e choque o sequestro e estupro que vem sofrendo
o que vimos a conhecer como os movimentos de direitos civis. O que tornou tudo
isso mais angustiante foi ver muitos indivíduos que estavam ativamente
envolvidos nesses movimentos históricos de resistência abandonando o sacrifício
de muitos que morreram pelas causas nobres da dignidade humana pela maioria que
estava sendo abusada, para usar o sangue deles para cobrir as exigências de
minorias da sociedade para justificar e civilizar suas preferências egoístas
contra a natureza.
Já provei o impacto negativo da opressão civil de um
governo que desvalorizava a minha humanidade, mas isso acontecia não por causa
de um estilo de vida que eu havia escolhido, ou uma conduta que era por
orientação, ou uma disposição preferida, mas em vez disso uma realidade que era
“natural.” Eu era vítima por pigmentação inerente… Eu nasci negro e não tive
escolha no assunto. Nas Bahamas eu e minha família junto com a maioria da
população das Bahamas sofríamos discriminação, éramos desvalorizados como seres
humanos, éramos privados de direitos e oprimidos por um governo dominado por
uma minoria.
Tenho com toda a minha lógica buscado compreender, mas
ainda não consigo igualar a filosofia, ideologia ou propósito dos movimentos de
direitos civis com a agenda do movimento homossexual. Acho que a tentativa de igualar os movimentos históricos de direitos
civis com as reivindicações de direito para honrar, glorificar e aceitar como
normal a prática de um estilo de vida que pode extinguir a raça humana é
ilógica, desonesta e um abuso do sangue e sofrimento de prisão de muitos. É
um sequestro dos ganhos pagos com o sangue de homens e mulheres de honra por uma
conduta que não só é contra a natureza, mas também destrói a raça humana.
A opressão da maioria
O
princípio fundamental dos movimentos de direitos civis era a liberdade e
restauração da dignidade e valor da maioria de seres humanos oprimidos. A
realidade é que historicamente era geralmente a imposição dos valores,
preconceitos e ideologia desumana da minoria sobre a maioria que era o contexto
e fonte da opressão e desvalorização dos seres humanos. Dá para considerar o
contexto do atual movimento LGBT na mesma perspectiva, onde uma percentagem
pequena e um segmento minoritário da população estão tentando impor sua
ideologia, valores, moralidade e preferências sexuais pessoais contra a
natureza sobre as convicções, padrões e valores morais e culturais comuns da
maioria.
Talvez
dava para se considerar isso como o novo governo de opressão do século XXI.
Essa ideia parece ser ainda mais reforçada pela influência intrometida e
exigências de globalização, a ONU e outros órgãos e agências mundiais que agora
condicionaram sua oferta de assistência econômica nacional à conformidade
social e cultural nacional que adota concessões com base em valores e
moralidade.
A agenda dos meios de comunicação
O parceiro mais poderoso e perigoso da enganação é a
percepção. O mundo dos meios de comunicação é realmente sobre o negócio e
gerenciamento da percepção. Não dá para calcular o poder dos meios de
comunicação. Não devemos também calcular mal nem minimizar o impacto desse
poder para criar percepção. É por isso que em toda a história toda vez que
havia a necessidade de controlar o ambiente mental ou criar uma realidade
percebida, os meios de comunicação
sempre foram usados como ferramenta crucial para exportar, importar e
disseminar a enganação. Portanto, é importante que em nossa democracia
moderna a exigência de verdade, transparência e objetividade nos meios de
comunicação deva ser a principal preocupação de todos os cidadãos responsáveis.
Precisamos sempre estar vigilantes, como cidadãos que
pensam de forma civilizada, para tomar cuidado com a agenda e preconceito
coletivo dos meios de comunicação. Conforme já observei, em tempos recentes os meios de comunicação impressos e
eletrônicos, tanto nacionais quanto internacionais, parecem preocupados com
casos que promovam ou glorifiquem esse estilo de vida, favorecendo-o de forma
proeminente e destacando-o múltiplas vezes. Parece haver não só desequilíbrio
de opiniões e perspectivas, mas destaque especial. Tenho a esperança que
todos os meios de comunicação vão querer fazer um esforço para publicar também
as opiniões da maioria.
Chantagem intelectual e econômica
Parece
também haver um aumento no uso de chantagem econômica e política na área de manipulações
feitas por forças da minoria LGBT, que também inclui uma campanha difamatória
intencional, tratando a maioria como fanáticos, odiadores dos seres humanos,
intolerantes e intimidadores. Isso é uma deturpação desonesta e grave dos
fatos. Há também o abuso de afirmações infundadas feitas pela minoria com
relação a mudanças de tendências e atitudes para fomentar suas próprias
posições. Isso é inacreditável. Aliás, parecer haver uma praga colossal de
desonestidade intelectual, social, fisiológica e lógica. Não existe nenhuma
confirmação científica conclusiva que confirme que a minoria que pratica esse
estilo de vida, que sua condição é um assunto de biologia ou genética em vez de
uma conduta que se aprende por hábito e que se torna um estilo de vida que eles
preferem.
Vamos reiterar mais uma vez que a maioria da população
na maioria dos países em toda a história e em nossa sociedade contemporânea são
ignorantes com relação à existência de conduta anormal ou preferências anormais
do estilo de vida homossexual. Esse estilo de vida e conduta é realmente uma
velha estória com um truque ardiloso novo. O que a maioria não aprecia é a
desonestidade e enganação que são usadas por aqueles que desejam impor sua
vontade neles. Todo ser humano tem o direito de escolher seu estilo de vida
contra a natureza, mas não deve exigir que o aceitemos como natural. Eles são
livres para preferir qualquer orientação sexual anormal que desejarem, mas não
devem nem podem exigir que nós, a maioria, a honremos promovendo-a ou glorificando-a
como normal. Tudo o que a maioria quer é honestidade e a liberdade de expressar
nossas preocupações, opiniões e posturas sem sermos rotulados de ignorantes,
intolerantes, caipiras ou homofóbicos.
Traduzido
por Julio Severo do comunicado público à imprensa de Myles Munroe:
“Homosexuality – Phobia or Principle”
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