Até agora vemos uma onda avassaladora assolar a economia brasileira de várias formas. Muitos ainda não
estão apercebidos da catástrofe que se abateu sobre o país. Nas palavras do
ex-presidente Gustavo Loyola: “Dilma está vivendo a sua herança maldita”. Acredito que o senador Aécio Neves deva estar
grato por não ter ganhado as eleições de outubro passado. Qualquer um que chegasse
ao Planalto viveria esta angústia. Agora nos resta vivermos até o fim os
ajustes que estão sendo implementados pelo ministro da fazenda Joaquim Levy.
O quadro que se apresenta
é preocupante porque as saídas não são de curto prazo e até surtirem efeito
viveremos dias angustiantes. Para aparentar uma economia estável e sem crise
nossa presidente represou presos de várias commodities e insumos como:
Gasolina, Energia Elétrica, água etc. visando, acima de tudo, sua reeleição. Represar
preços por algum tempo pode, mas por mais de 02 anos desarranja a economia por
completo. Foi o que a presidente fez e agora não tendo como manter tal política
de preços, oferece aos brasileiros aumentos que já sentimos no bolso. Com isso,
tudo que for impactado por tais aumentos acarreta mais aumentos como: gasolina
impacta nos transportes que impacta nos preços finais daquilo for transportado;
energia elétrica impacta nos custos de produção que impactam nos produtos
finais etc. Isso gera inflação que corrói nosso poder de
compra e nos afunda num abismo financeiro. Para deter o processo inflacionário
o Banco Central vem aumentando sistematicamente as taxas dos juros básicos. Isso
encarece o crédito que fica mais escasso e para quem está endividado o
empobrecimento fica bem real. Hoje 29/04/2015 o Copom deve aumentar a taxa de
juros que é de 12,75%a.a para 13,25% a.a.
A venda de automóveis caiu
30% e o desemprego campeia forte em nosso meio.
Diante deste quadro nos
perguntamos: o que fazer nestes momentos?
Proponho alguns pontos:
1 – Organizar-se
Uma vida desorganizada
neste momento é sinal de crise de longo prazo. A maioria dos brasileiros está
desorganizada financeiramente e economicamente. A prova disso está no nível de
endividamento crescente e da alta inadimplência. Observe os dados da revista
Veja da edição de 26/04/2015:
45,3% dos consumidores da Região
Norte do Brasil estão inadimplentes, o maior percentual do país. Na sequência,
aparecem o Centro Oeste 41,3% e o Nordeste 38,7%, de acordo com SPC.
Houve aumento de 4%, no mês passado,
em relação com 2014 dos consumidores com dívidas em atraso.
Uma em cada duas dívidas dos
brasileiros é com bancos. Em seguida, vêm lojas e serviços (Contas de telefone,
água, luz etc.). R$ 21.676,00 é o valor médio das dívidas.
Realmente a desorganização traz suas drásticas
consequências.
2 – Fazer Levantamento
Real do Quanto Deve
Fundamental é saber exatamente o valor de
nossas dívidas. Ter uma ideia não vale. Isso é enganar a si mesmo, pois nesse
achismo ficamos na zona de conforto e isso nos traz uma pseudo segurança.
3 – Não Aumentar
o Endividamento
Um dos grandes erros de quem deve é pagar dívida com novas dívidas. Por
exemplo, “Não tendo como comprar a vista o supermercado do mês, corre para
cartão de crédito”. Ao invés de aumentar o endividamento é preciso cortar
despesas urgentemente.
4 – Utilizar Orçamento Familiar ou Pessoal
A pesquisa mostra que 1 em cada 5 casais usa orçamento para controlar
suas despesas. Sem este orçamento ficamos à deriva e sempre gastamos mais do
que podemos gastar. Aqui novamente o achismo entra em ação e presumimos que
temos dinheiro, quando na realidade não temos.
5 – Ser Fiel nos Dízimos e nas Ofertas
A Palavra de Deus é nossa bússola nas áreas econômico-financeira. Ao sermos
fieis a Deus temos Sua promessa que nada nos faltará. Tenho visto cristãos
afundados em dívidas e desmotivados levando péssima qualidade vida porque são
desobedientes. É Deus que promete nos livrar do devorador e abrir sobre nós as
janelas dos céus. Vale a pena ser fiel a Deus e Sua Palavra.
6– Adquirir Conhecimento Sobre Educação Financeira
Sem educação financeira nunca chegaremos a lugar algum. O princípio e
saber manusear o dinheiro que ganhamos para termos qualidade de vida. Se quiser
conhecer mais sobre este tema CLIQUE AQUI e veja o Seminário oferecido sobre
Educação Financeira pelo Ministério Força Para Viver.
Acredito colocando em prática esses princípios poderemos alcançar
equilíbrio financeiro e qualidade de vida para servirmos melhor ao Senhor nosso
Deus.
Soli Deo Gloria
Pr. Luiz Fernando R. de Souza
Consultor Financeiro Pessoal e Empresarial
Consultor Financeiro Pessoal e Empresarial
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